domingo, 8 de dezembro de 2013

Na cola de Diego, Santos pode completar meio time de 2002 "repatriado"



Em busca de um meia armador, o Santos sonha novamente com Diego, ídolo do clube pela campanha do título brasileiro de 2002. Se conseguir o reforço, o clube vai reforçar ainda mais a relação com a geração que tirou o clube da fila. O camisa 10 da conquista marcante seria o quinto daquela formação a ser "repatriado" pelo clube.

Antes de Diego, Fábio Costa, Léo, Elano e Robinho já voltaram ao clube. Para ter o meia, hoje o Santos precisa convencê-lo a receber R$ 600 mil mensais (a pedida inicial do jogador girou em torno de R$ 1 milhão). Além disso, tem de conseguir a liberação do Wolfsburg, já que o contrato do meia só termina no meio do ano.

Destaque do time que revolucionou o clube em 2002, Diego é um sonho antigo dos cartolas alvinegros, que já tentaram trazê-lo em outras oportunidades. A carreira e os valores na Europa, porém, sempre seduziram o jogador, que já passou por Porto, Werder Bremen, Juventus, Atlético de Madri e Wolfsburg no Velho Continente.

A julgar pelo retrospecto dos outros "repatriados", o Santos pode se animar. A despeito de alguns percalços no caminho, o clube costuma se dar bem com os velhos ídolos. De todos, o único que não conquistou um título de expressão em sua segunda passagem foi Fábio Costa, que chegou a passar três anos e meio encostado no clube.

Léo, embora desperte algumas críticas da torcida, é dono de um dos maiores currículos da história do Santos, e participou integralmente das gerações de Robinho e Diego e Neymar. Elano, contratado em 2011, saiu pela porta dos fundos, mas pode se orgulhar de ter participado da conquista da Libertadores daquele ano.

Robinho, de todos, foi quem passou menos tempo no Santos em seu retorno. Os seis meses de 2010, porém, foram marcados por dois títulos (Paulista e Copa do Brasil), com direito a um futebol mágico que lançou a geração de Ganso e Neymar.

Diego viria em uma situação parecida com a do antigo parceiro. Hoje, o clube ainda tenta encontrar o rumo após a saída de Neymar, e aposta em outra geração de meninos, que ainda precisa provar seu valor. 

Uol Esporte

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