O meia Cícero, artilheiro do Santos na temporada com 21 gols, disparou críticas e cobrou valorização da diretoria do clube. O camisa 8 alegou que merece reconhecimento após o bom ano e uma série de propostas que recebeu. O jogador argumentou que a permanência para 2014 ainda dependerá de uma conversa entre os dirigentes e seu agente agendada para dezembro.
"A valorização todos pensam, eu mesmo sempre penso no futuro da minha família, pois sabemos como funciona o futebol. Estou feliz aqui, mas esperamos resolver uma situação que está pela metade. Sempre entro em campo para fazer o meu trabalho. Falar que o Cícero fez corpo mole ou algo assim é mentira. Há uns 3 meses chegaram coisas, não se mexeram direito, e segui fazendo o meu. Sempre faço valer o meu profissionalismo e o meu caráter", afirmou.
"Fiz dois anos de contrato aqui e quanto mais longo for o contrato, melhor, mas essa questão deixou para o meu empresário falar. Só deixo isso para eles resolverem, vou ver se vai me satisfazer, ou não. Deixo claro que aqui foi o melhor ano da minha carreira, pude ajudar muito, tenho vontade de permanecer, mas isso não depende só de mim", completou.
Cícero admitiu ter uma cláusula que permite a sua liberação para outros clubes a partir do próximo ano. O jogador tem a seu favor o fato de além de ser o artilheiro também ser quem mais atuou na temporada, 66 dos 69 jogos.
“Fiquei sabendo que conversaram (diretoria do Santos e o empresário Eduardo Uram), mas não chegaram a um denominador comum. Só que não foi nem por questões nossas, foi da diretoria que quis deixar para dezembro”, concluiu.
O jogador foi o único do pacote de três atletas de Uram que vingou na Vila Belmiro já que Renê Júnior e Guilherme Santos, que já deixou o clube, não agradaram. No meio do ano, em meio à paralisação para a Copa das Confederações, o camisa 8 recebeu sondagens do futebol alemão e uma proposta do Internacional, rejeitada pela diretoria na ocasião.
Terra
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