Nesta quarta, o Comitê de Gestão do Santos definiu cerca dez demissões de funcionários do clube. Eles tinham sido contratados como símbolo de uma gestão profissional. Os nomes ainda não foram divulgados, o que gera um clima de incerteza e constrangimento na Vila Belmiro. A tendência é de que a oficialização aconteça na próxima semana.
“Estamos vivendo um banho de sangue. Pessoas estão sangrando publicamente”, disse ao blog um funcionário santista que pediu para não ser identificado.
Para a oposição, a medida mostra que o Comitê de Gestão admite a falência de seus sistema de governança e corporativa. Os opositores também falam que as dispensas visam economizar dinheiro para contratar um técnico caro, como Bielsa, e um jogador do quilate de Robinho.
Cartolas com trânsito no Comitê Gestor dizem que os principais critérios do corte são políticos e financeiros. Parte dos demitidos é ligada a Fernando Silva, que foi um dos fortes articuladores da primeira eleição de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, mas perdeu seu posto no clube e hoje é visto como opositor.
“Conversei nesta quarta com a diretoria sobre a definição do técnico, e ninguém falou sobre demissão”, disse Nei Pandolfo, gerente de futebol e um dos que vivem period de incerteza na Vila.
Perrone/Uol
Um comentário:
O que mais faz mal a saúde de uma empresa é a politicagem barata e num clube o estrago é maior. Abraço e bom fim de semana.
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