Treinador do Santos há menos de uma semana, ele ressalta que alterações não serão precipitadas: 'As mudanças não vão ser tão drásticas'
Claudinei Oliveira faz, na noite desta quarta-feira, a sua segunda partida como técnico do Santos. Contra o Criciúma, em Santa Catarina, ele tentará levar o Peixe à primeira vitória no Campeonato Brasileiro - até agora, o time empatou duas e perdeu uma. Mesmo com as atenções voltadas para o duelo contra o time catarinense, o novo comandante do alvinegro já projeta mudanças contra o Atlético-MG.
- Estou pensando no jogo contra o Criciúma. Temos de valorizar quem está jogando. Não podemos fazer mudanças drásticas. Para o jogo contra o Atlético-MG podemos ter mais mudanças, até táticas. Estamos propensos a isso - comenta o treinador.
Treinador do Santos há menos de uma semana, Claudinei ressalta, porém, que as mudanças não devem ser precipitadas.
- Isso é jogo a jogo. As mudanças não vão ser tão drásticas até porque não tenho visto algo tão ruim. Não posso fazer uma projeção para 20 dias sem saber se vou estar aqui - explica.
As mudanças no elenco, contudo, já começaram a ser percebidas. Na segunda-feira, três jogadores da base foram promovidos ao time principal: o zagueiro Walace, o meia Léo Cittadini e o atacante Geuvânio. Além disso, nos próximos dias, o Durval deve deixar a Vila Belmiro e acelerar o processo de renovação no Peixe.
Apesar de promover revelações da base, Claudinei procura não jogar sobre os garotos a pressão de recuperar o Santos na tabela do Campeonato Brasileiro e usou Paulo Henrique Ganso como exemplo.
- Em um primeiro momento, precisamos de estrutura para os jovens jogarem e dos experientes para ajudá-los. Eles tiveram sucesso no sub-20. No profissional a exigência é muito maior. Vamos colocando para ver quem responde melhor. O Ganso bateu no time principal e voltou para a base três vezes. Hoje vemos o Neilton e o Gabriel bem, mas com o suporte do Edu (Dracena), Arouca, Cícero, Rafael. Uma coisa complementa a outra - finaliza.
Globoesporte.com
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