Técnico diz que cartões foram desnecessários. Ele aproveita para dedicar vitória ao presidente Luis Alvaro, internado desde o dia 1º de março
O técnico Muricy Ramalho, do Santos, não gostou nada das expulsões de Patito Rodríguez e Felipe Anderson já nos minutos finais da vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, nesta quinta-feira à noite, na Vila Belmiro, pelo Paulistão.
Felipe atrapalhou uma cobrança de falta rápida do Mirassol, levou o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho. Já o argentino deu carrinho duro no lateral-direito Pio e recebeu vermelho direto.
- Já chamei os dois. Não deixo para amanhã. Eles são profissionais e precisam entrar ligados. Não vi a expulsão do Felipe, mas o Patito não pode dar um carrinho como ele deu. Tem de jogar em pé. O Felipe precisa ficar mais ligado. Para chegar aonde pensamos que ele vai, na Europa, tem de melhorar muito. Não admito esse tipo de erro. Falta de concentração é grave demais - criticou.
Desta forma, o Santos terá mais desfalques para o clássico deste domingo, contra o Palmeiras, às 16h, no Pacaembu. Além de Patito e Felipe Anderson, Montillo e Neymar, convocados por suas respectivas seleções, seguem fora. Marcos Assunção, com edema na coxa direita, também não enfrentará sua ex-equipe. Em compensação, o meia Cícero retorna após cumprir suspensão.
Força a Laor
Antes do início da entrevista coletiva, Muricy fez questão de fazer um pronunciamento para homenagear o presidente do Santos, Luis Alvaro Ribeiro, internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 1º de março, com problemas cardíacos. Muricy fez uma visita ao comandante na última quarta-feira e lembrou de Laor, como o dirigente é conhecido.
- Quero oferecer essa vitória ao presidente, porque ele está longe e sofrendo muito. Daqui a pouco estará conosco novamente. Também dedico essa vitória para a minha filha Fabíola, que fez aniversário - afirmou.
Globoesporte.com
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