Após 60 dias de licença médica, presidente volta ao comando do clube, diz ter gostado das contratações e projeta equipe forte em 2013
O ano começou para o Santos no dia 3 de janeiro, data da reapresentação do
elenco para a pré-temporada, mas inicia oficialmente neste 1º de fevereiro para
o presidente Luis Alvaro Ribeiro. Após 60 dias afastado por licença médica, o
dirigente reassumiu oficialmente suas funções. A infecção pulmonar que o adoeceu
agora já não atrapalha mais e ele está apto a comandar o clube.
Sem Laor, como o dirigente é conhecido, o Peixe fez sete contratações, sendo
a de Montillo a mais badalada delas (e mais cara da história do clube), sob o
comando de Odílio Rodrigues, vice-presidente. Mesmo de licença, ele diz que
acompanhou a negociação e faz projeção otimista para a equipe, líder do
Paulistão, em 2013.
- Estou cheio de energia e de vontade. Acho que nesse ano o Santos vai marcar
história. Conversei todos os dias com o Odílio. Estava de licença, mas não
“entubado”, então sempre nos falávamos. Assisti a jogos dos meninos da base, mas
ele (Odílio) tinha plena e total autonomia para gerir o clube. As coisas foram
bem feitas, mas tudo foi conversado. Acompanhei online a difícil negociação do
Montillo e hoje temos um plantel para disputar tudo com chances de ganhar – diz
o presidente.
Apesar de estar recuperado, Luis Alvaro não representará o Santos no encontro
dos clubes europeus, no Catar. Além do Peixe, o Corinthians foi o outro time
brasileiro convidado para o evento que ocorrerá nos dias 5 e 6 de fevereiro.
Felipe Faro, superintendente de esportes, e Pedro Luiz Conceição, integrante do
Comitê de Gestão, estarão no local em nome do Peixe.
Laor acredita que o encontro será importante para discutir as tão desejadas
excursões de clubes brasileiros à Europa, além da reestruturação do calendário.
A antiga vontade do presidente, já compartilhada pelo técnico Muricy Ramalho, é
fazer intercâmbios e amistosos contra equipes do Velho Continente para evitar o
distanciamento entre o futebol sul-americano e o europeu. Tal fato foi citado em
2011, após a derrota santista por 4 a 0 para o Barcelona, pelo Mundial de
Clubes, no Japão, como uma das desvantagens dos times nacionais.
Globoesporte.com
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