Após ida para Catar, Nenê é criticado por postura com Santos

O Santos parece ainda não ter digerido a transferência do atacante Nenê para o Al-Gharafa, do Catar. Nas últimas semanas, a equipe santista e o jogador haviam chegado a um consenso salarial e o acerto já era dado como concreto na Vila Belmiro. No entanto, seduzido por uma proposta milionária do clube dos Emirados Árabes, o jogador recusou a oferta alvinegra.

Chateado com a situação, o vice-presidente, Odílio Rodrígues, afirmou que a cúpula santista não descarta a hipóte de ser sido utilizada em uma espécie de "leilão", onde o jogador poderia ter traçado parâmetros salariais entre os clubes do Brasil e do exterior.

"Chegamos a pensar em tudo, inclusive sobre a possibilidade de termos sido usados cada vez que aumentamos a proposta salarial pelo jogador. Talvez ele já tinha essa proposta do Qatar há tempos e pediu para o seu empresário ver se conseguia equiparar aqui no Brasil. O Nenê levou muito tempo alimentando as negociações com o Santos para depois ir ao Qatar. Ele poderia ter antecipado a resposta", desabafou o mandatário.

Desde que anunciou que não ficaria no PSG (FRA), equipe que defendia desde 2010, Nenê sempre disse que preferia retornar ao Brasil. Ele chegou a descartar propostas do Schalke 04 (ALE), da China e de outros clubes da França para ficar perto da família e ser melhor observado por Luiz Felipe Scolari, técnico da Seleção Brasileira.

No entanto, para que o acordo fosse selado com o Santos, era necessário um "sim" do jogador, o que não aconteceu. O atacante entrou em contato para avisar que estava aceitando a oferta do Catar. Segundo Gilvan Costa, empresário do jogador, o príncipe proprietário do clube "apelou" na última proposta e convenceu o meia-atacante. Nenê receberá cerca de R$ 1 milhão mensais.

Sem o meia-atacante do PSG, o Santos corre atrás de um novo camisa 7. Carlos Eduardo, de 25 anos, que está no Rubin Kazan (RUS), foi oferecido e é um nome que agrada.

Lancepress