sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Frio japonês assusta jogadores do Santos, comissão técnica e até a Fifa

O grande vilão do Mundial de clubes no Japão até aqui já foi eleito pelos envolvidos na competição. Jornalista, jogador ou dirigente, todos têm sofrido com o frio do fim de outono nipônico nos primeiros dias no país.


O Santos começou a sentir o que os espera daqui para frente durante o primeiro treino em Nagoya, nessa quinta-feira. Os jogadores tiveram que usar luvas, gorros e calças para suportarem a baixa temperatura de 10 graus.


Depois da atividade, o elenco foi descansar no conforto do hotel, mas o técnico Muricy Ramalho e parte da comissão técnica santista colocaram a pele à prova novamente para verem à noite a partida de estreia do Mundial, entre Auckland e Kashiwa Reysol.


Os brasileiros conseguiram ver apenas parte do jogo e foram obrigados a deixar o estádio antes do final dos 90 minutos tamanho era o frio, que aquela altura já atingia os 4 graus. “Isso aqui está uma geladeira”, comentou Muricy.Até mesmo a Fifa ser preocupou com o clima na noite dessa quinta.


Quando uma névoa entrou no campo por trás de um dos gols e tomou conta de parte da arena em Toyota, região de Nagoya, durante o segundo tempo do jogo, representantes da entidade que coordena o torneio temeram pela continuação da partida.


Para se acostumar com o frio, que deve ser ainda maior em Yokohama, cidade-sede da final do Mundial e casa do Santos caso o time vença o jogo de estreia, dia 14 - não é incomum nevar nesta região em dezembro -, o clube já toma os devidos cuidados. A partir desta sexta, por exemplo, o time brasileiro treina mais tarde, às 19h do Japão ou 8h de Brasília, horário próximo em que fará a estreia no torneio internacional.


ESPN

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