quarta-feira, 18 de maio de 2011

Após quebrar jejum, Peixe se esbalda e sonha reconquistar a América



De 2002 para cá, equipe, que passou 18 anos sem conquistas relevantes, levantou sete troféus. Falta a Libertadores. Léo avisa: 'Time está insaciável'



Um Peixe faminto por títulos. Insaciável, na definição do lateral-esquerdo Léo. Uma geração de santistas que amargou 18 anos sem títulos de expressão agora se esbalda. De 2002 para cá, o Santos não passou mais do que duas temporadas sem conquistar um troféu. Foram dois Campeonatos Brasileiros (2002 e 2004), uma Copa do Brasil (2010) e quatro Campeonatos Paulistas (2006, 2007, 2010 e 2011).



Falta, porém, o maior de todos. O mais cobiçado título das Américas. A Taça Libertadores. Nesta quarta-feira, a partir das 22h, contra o Once Caldas-COL, no Pacaembu, o Alvinegro Praiano tentará avançar às semifinais da competição. E é essa fartura de títulos – o time ainda comemora o Paulistão conquistado no último domingo – que faz jogadores e o técnico Muricy Ramalho a acreditarem que o time pode, sim, conquistar a América mais uma vez (foi bicampeão em 1962 e 63).


- Conquistamos muita coisa de 2002 para cá. O time está insaciável, querendo mais. E temos um treinador que não deixa nossa guarda baixar, que quer sempre vencer – afirma o lateral-esquerdo Léo, um dos símbolos da retomada do Peixe, o santista que mais conquistou títulos depois da Era Pelé (bicampeão brasileiro, em 2002 e 2004; bicampeão paulista, em 2010 e 2011; e campeão da Copa do Brasil de 2010).


Muricy Ramalho chegou ao clube a pouco mais de um mês e já percebeu essa volúpia santista. Logo em seu início, o treinador tetracampeão brasileiro já levantou o Paulistão. Agora, busca um título inédito em seu currículo.


- O Santos se acostumou a ser campeão novamente. São muitos títulos conquistados nos últimos anos. Ou seja, é um time que está acostumado a decidir, que suporta pressão. Domingo, conquistamos o Paulista jogando bem e ganhando de um time muito forte (Corinthians). Estamos no caminho certo, passando de fase e convencendo, o que é mais importante.


O técnico lembra que, desde que chegou, disputou 11 jogos pelo Santos. Apenas dois deles (contra Americana e Paulista, ambos pelo Paulistão) não foram decisivos. Os outros nove valiam sobrevivência: cinco pela Taça Libertadores e quatro pelo Paulistão.


- É muito jogo decisivo de uma vez só e, claro, isso pesa, causa um desgaste, estresse. Mas estou conversando muito com os atletas. O que conseguimos até agora não adianta nada. Temos de pensar na frente, em buscar mais. É assim que eu trabalho.



Globoesporte.com

Um comentário:

Anônimo disse...

Orgulho de ser Santos Futebol Clube, time de tradição e glórias mil, rumo ao Tri Mundial !!!
Prá cima deles Santos...
com determinação...