Sensação do futebol brasileiro no primeiro semestre deste ano, ao ganhar os títulos paulista e da Copa do Brasil, o Santos planeja realizar uma grande temporada em 2011. Tendo como principal objetivo vencer a Copa Libertadores da América, o clube prefere não ser considerado favorito ao título da principal competição de clubes das Américas. O importante, segundo o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, é que os santistas sejam candidatos a protagonistas em 2011.
Para o mandatário alvinegro, o favoritismo às vezes pode ser mais prejudicial do que benéfico a uma equipe, principalmente em torneios de mata-mata. Como exemplo, Luis Álvaro citou a recente eliminação do Internacional nas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, após a derrota para o Mazembe, do Congo. A derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai, na final da Copa do Mundo de 1950, em pleno Maracanã, também foi lembrada pelo dirigente.
"O futebol tem essa magia porque a surpresa faz parte do espetáculo. O Inter foi disputar o Mundial no Oriente Médio, praticamente na condição de finalista, e foi surpreendido pelo Mazembe.
Eu me lembro que, em 1950, vi o meu pai chorando com uma derrota que, na época, era praticamente impensável para o Uruguai. O favorito de hoje é o derrotado de amanhã. Por isso, digo que o Santos é candidato a protagonista no ano que vem", comentou Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.
O presidente considera normal que haja uma grande expectativa em torno do Santos por tudo o que o time realizou em 2010, somado às manutenções do meia Paulo Henrique (que se recupera de uma cirurgia no joelho esquerdo) e do atacante Neymar, na Vila Belmiro.
A contratação do meia Elano, bicampeão brasileiro com o Santos, em 2002 e 2004, também deixou os torcedores santistas empolgados com a equipe para a Libertadores do próximo ano.
"Isso é natural. Vencemos dois títulos em um mesmo ano, o que não acontecia há décadas na história do Santos. Entretanto, vejo o favoritismo como uma lenda. Repito: o Santos é candidato a protagonista em todos os campeonatos.
Irei dizer no ano que vem o mesmo que falei aos jogadores no começo deste ano, pedindo a eles que se dedicassem durante os 90 minutos das partidas, com vontade de vencer, volúpia, garra e determinação, pois as vitórias viriam por consequência. Era o que a torcida esperava e foi o que aconteceu", encerrou.
Gazeta Esportiva
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