Em comunicado oficial, presidente do Santos afirma que houve um acordo entre as partes para que a multa rescisória do contrato não seja paga
Com palavras duras, a diretoria do Santos divulgou um comunicado oficial na manhã desta quarta-feira para prestar esclarecimentos sobre a demissão de Dorival Júnior. Usando termos como "absoluta falta de flexibilidade" e citando que o técnico agiu de "forma surpreendente e intempestiva" no caso da punição de Neymar, a carta, assinada pelo presidente Luis Alvaro, caracteriza o motivo do desligamento como um abuso de autoridade.
- Houve uma crise de autoridade excessiva por parte da comissão técnica e quebra de confiança. Não foi feito o que estava acordado com a diretoria, numa demonstração de absoluta falta de flexibilidade - afirmou o presidente no comunicado.
O documento afirma ainda que "em concordância mútua, as partes abriram mão do pagamento da multa de rescisão do contrato", que seria de R$ 2 milhões.
Leia o comunicado na íntegra:
"Informamos que Dorival Jr. não é mais técnico do Santos FC. A decisão foi tomada em reunião entre a diretoria e o treinador, no começo da noite de ontem.
Houve uma crise de autoridade excessiva por parte da comissão técnica e quebra de confiança. Não foi feito o que estava acordado com a diretoria, numa demonstração de absoluta falta de flexibilidade. Aos fatos:
a) Após o jogo contra o Atlético Goianiense, Dorival Junior teve conhecimento da punição definida pelo Clube e a acatou;
b) Surpreendentemente, 24 horas depois, o técnico exigiu uma suspensão do atleta por 15 dias;
c) Houve um esforço de conciliação da Presidência e da Diretoria para viabilizar o pedido do técnico, o que resultou no afastamento do atleta do jogo contra o Guarani;
d) Na tarde da última segunda-feira, uma conversa entre a Presidência e Dorival Junior colocou um fim no triste episódio, com o compromisso de ambos de que o assunto era página virada;
e) Novamente, de forma surpreendente e intempestiva, na tarde de ontem, Dorival Junior tomou uma decisão sem o conhecimento prévio da Diretoria e da Presidência, numa decisão oposta à que havia sido acordada.
Assim, considerando que mais de uma vez Dorival Jr. quebrou a hierarquia do clube, a sua permanência ficou insustentável. Reiteramos que não toleramos atos de indisciplina dos nossos atletas, mas também não podemos concordar que ninguém se julgue maior do que o Santos FC.
Em concordância mútua, as partes abriram mão do pagamento de multa pela rescisão."
Globoesporte.com
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