quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Roberto Brum: 'Não tenho mágoa do Luxemburgo'


Volante vive expectativa de se reapresentar ao Santos em 2010


Afastado no final de julho pelo então treinador do Santos, Vanderlei Luxemburgo, Roberto Brum vive agora a expectativa de se reapresentar ao Santos no início de 2010. Após cerca de três meses defendendo o Figueirense, na série B, o volante pode, enfim, comemorar o seu retorno "para casa".


- Foi muito complicado me mudar para Florianópolis. Fomos muito bem recebidos por lá, mas eu tive que tirar as crianças da escola e foi aquela choradeira. Não iria sem levar minha família comigo. E eu tinha acabado de comprar uma casa em Santos - comentou o volante ao LANCENET!.


No entanto, antes de ser emprestado ao time catarinense em setembro, Brum ficou mais de um mês treinando separado do elenco no CT Rei Pelé. O período, segundo o jogador, foi bastante constrangedor.


- O combinado era de que eu voltaria a ser utilizado. Mas recebi um mês de salário sem jogar. Então fiquei incomodado com isso e fui para o Figueirense, onde atuei dois meses e pouco - conta Brum, que não gostava de treinar longe dos companheiros.


- Estava me sentindo mal porque eu treinava às 14h e saía quando os meu amigos chegavam. Às vezes treinava debaixo de um baita sol e logo depois de comer, o que me fazia passar mal. Outras vezes não almoçava para evitar o desconforto depois - disse.


Brum foi punido porque Luxemburgo ficou irritado com o fato de o volante ter recebido o cartão amarelo - na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, dia 26 de julho - por discutir com o árbitro Heber Roberto Lopes enquanto deixava o campo, retardando a substituição.
Apesar de ter sido afastado sem muita explicação, o volante garante não sentir mágoa do ex-treinador santista. E chegou a garantir que voltaria a trabalhar com Luxemburgo no futuro sem nenhum problema.


- Pensei no lado profissional. Algumas pessoas disseram que poderia ser outra coisa. Mas eu analisei o fato. Tomei o terceiro amarelo e fui punido. Se foi só por isso ou não, não sei. Não cabe a mim julgá-lo.


- Eu o amo incondicionalmente. Sei que ele é pai, avô e trabalhador. Independentemente das falhas, não tenho raiva dele, mas amor. Eu oro por ele e posso dizer que trabalharia de novo com ele. Não tenho nenhuma mágoa do Vanderlei - finalizou.


Lancepress!

Nenhum comentário: