Volante vive expectativa de se reapresentar ao Santos em 2010
Afastado no final de julho pelo então treinador do Santos, Vanderlei Luxemburgo, Roberto Brum vive agora a expectativa de se reapresentar ao Santos no início de 2010. Após cerca de três meses defendendo o Figueirense, na série B, o volante pode, enfim, comemorar o seu retorno "para casa".
- Foi muito complicado me mudar para Florianópolis. Fomos muito bem recebidos por lá, mas eu tive que tirar as crianças da escola e foi aquela choradeira. Não iria sem levar minha família comigo. E eu tinha acabado de comprar uma casa em Santos - comentou o volante ao LANCENET!.
No entanto, antes de ser emprestado ao time catarinense em setembro, Brum ficou mais de um mês treinando separado do elenco no CT Rei Pelé. O período, segundo o jogador, foi bastante constrangedor.
- O combinado era de que eu voltaria a ser utilizado. Mas recebi um mês de salário sem jogar. Então fiquei incomodado com isso e fui para o Figueirense, onde atuei dois meses e pouco - conta Brum, que não gostava de treinar longe dos companheiros.
- Estava me sentindo mal porque eu treinava às 14h e saía quando os meu amigos chegavam. Às vezes treinava debaixo de um baita sol e logo depois de comer, o que me fazia passar mal. Outras vezes não almoçava para evitar o desconforto depois - disse.
Brum foi punido porque Luxemburgo ficou irritado com o fato de o volante ter recebido o cartão amarelo - na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, dia 26 de julho - por discutir com o árbitro Heber Roberto Lopes enquanto deixava o campo, retardando a substituição.
Apesar de ter sido afastado sem muita explicação, o volante garante não sentir mágoa do ex-treinador santista. E chegou a garantir que voltaria a trabalhar com Luxemburgo no futuro sem nenhum problema.
- Pensei no lado profissional. Algumas pessoas disseram que poderia ser outra coisa. Mas eu analisei o fato. Tomei o terceiro amarelo e fui punido. Se foi só por isso ou não, não sei. Não cabe a mim julgá-lo.
- Eu o amo incondicionalmente. Sei que ele é pai, avô e trabalhador. Independentemente das falhas, não tenho raiva dele, mas amor. Eu oro por ele e posso dizer que trabalharia de novo com ele. Não tenho nenhuma mágoa do Vanderlei - finalizou.
Lancepress!
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