Para técnico, decisão só traria vantagens: titulares treinariam para a final do Paulista e reservas ficariam focados apenas na competição nacional Nesta semana, o técnico Vagner Mancini, do Santos, enfrentou suas primeiras críticas desde que assumiu o comando da equipe alvinegra, no dia 15 de fevereiro. Os questionamentos se devem, principalmente, ao fato dele ter poupado jogadores contra o CSA-AL, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. Ele não escalou o zagueiro Fabão, o volante Roberto Brum, o meia Paulo Henrique e o atacante Kléber Pereira.
Com um time misto, o Peixe jogou mal, perdeu para o time alagoano por 1 a 0 e foi eliminado da competição. O treinador admite que errou: não pode ter poupado alguns titulares, mas por não ter poupado todos. Assim, acredita, teria seus principais jogadores descansados e livres de pressão para o confronto contra o Corinthians, domingo passado, final do Paulistão.
Para Mancini, o Peixe poderia até ter mais chances de vencer o CSA se mandasse a campo 11 jogadores reservas. - Eu me arrependo por não ter tirado os 11. Eu deveria ter colocado um segundo quadro. Assim, teria o time titular disponível para treinos durante toda a semana. E os jogadores que entrassem contra o CSA estariam concentrados apenas nessa partida - afirma o treinador. O treinador lembra que, quando dirigia o Paulista, em 2005, viveu esse problema.
A equipe estava embalada nos mata-matas decisivos da Copa do Brasil, mas tropeçava na Série B. - Isso acontece porque é impossível o cara manter o foco em duas coisas diferentes. Durante a semana, conversei com os jogadores, informalmente, e senti que todos queriam jogar contra o CSA. Por isso, decidi não mudar muito. Hoje, vejo que a decisão poderia ter sido outra - reconhece.
Globoesporte.com
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