Treinador do Peixe atribuiu excesso de sangue na cabeça do atacante do Ceará ao cartão vermelho aplicado ao seu defensor: 'Foi casual, não teve intenção'
Para o técnico Cuca, o Santos poderia chegar ao confronto de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira (04), às 19h, no estádio do Castelão, de uma forma mais desfavorável. Essa percepção deve-se à expulsão do zagueiro Lucas Veríssimo aos 45 minutos do primeiro tempo do confronto de ida na Vila Belmiro. Mas o Peixe empatou sem gols contra os cearense mesmo jogando com um atleta a menos durante todo o segundo tempo.
- Poderia ser pior. Prejuízo poderia ser pior com um a menos por mais de um tempo. Tomar 1 ou 2 a 0 e ser pior. Transferimos uma situação de 11 contra 11 a princípio para lá (Fortaleza) - disse o treinador em entrevista coletiva virtual após a partida.
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)
O técnico do Peixe considerou a aplicação do cartão vermelho por Wagner do Nascimento Magalhães muito rígida. Lucas Veríssimo atingiu a cabeça do atacante Rafael Sóbis com as travas da chuteira. Inicialmente, o árbitro deu o cartão amarelo para o defensor santista, mas, após consultar o monitor do VAR, mudou a decisão e tirou o camisa 28 de campo.
Para Cuca, o excesso de sangue que escorreu na cabeça do jogador do Ceará após o choque foi crucial para a tomada final de decisão.
- Impacto é muito grande porque se perde jogador. É lance interpretativo, não vi ainda. Foi casual, não teve intenção. O que faz o ser humano entender assim é que bate na cabeça e sai sangue. Sangue escorre e parece um ato fortíssimo. Ser humano é movido pela emoção. Não descarto essa hipótese - afirmou o comandante do Alvinegro Praiano.
Veríssimo será desfalque para o Santos na volta contra o Ceará. Outro jogador da posição, Laércio não pode atuar pela Copa do Brasil por já ter defendido o Caxias nesta edição da competição.
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