sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Léo e Maurinho relembram título pelo Santos e "perseguição" com aval de Luxemburgo

Laterais ganharam Brasileirão de 2002 pelo Peixe e contam histórias curiosas; já no Cruzeiro, em 2003, Maurinho foi vigiado até por moto a mando de Vanderlei Luxemburgo

Por SporTV.com 

Roger Flores recebe Caio Ribeiro e ex-laterais Léo e Maurinho no Boleiragem

O Boleiragem desta semana é especial para o torcedor do Santos que se lembra bem da conquista do Campeonato Brasileiro de 2002. Roger Flores recebeu o comentarista Caio Ribeiro e os dois laterais daquele título: Maurinho, pela direita, e Léo, pela esquerda.

Os dois relembraram boas histórias dessa e de outras épocas. Léo, por exemplo, contou a bronca que levou de Edmundo quando o Santos tinha um time de estrelas, um ano antes da conquista histórica com Meninos da Vila como Diego e Robinho.

– Caio, Dodô, Rincón, Edmundo, olha o time... Num jogo com o Guarani, foi o Rincón que me salvou. Cruzei a bola na área, e o Dodô fez o gol – contou Léo.

– Daí o Edmundo veio me bater, me xingando (risos). Porque eu não cruzei para ele... Acabei de chegar, só medalhão, vou falar o quê? – completou, aos risos.

Já Maurinho, campeão em 2002, deixou o Santos logo depois para jogar no Cruzeiro, que seria campeão brasileiro na temporada seguinte, em 2003, sob comando de Vanderlei Luxemburgo. Um técnico que exercia marcação cerrada (até de moto!) sobre o lateral-direito.

– Um dia cheguei para treinar, aí o Geraldinho (roupeiro do Cruzeiro) avisou que o homem queria falar comigo. O Vanderlei levantou e deu uma "pesada" na porta. Aí tinha um papel na mesa... Quando ele está nervoso, não tem diálogo. Disse que eu estava saindo, estava não sei onde... – disse Maurinho.

– "Então o que é isso aqui? Seu carro estava parado tal hora e tal lugar". Ele estava com uma lista. Comecei a olhar... Pô, sabe até o horário? Saí de lá... Até comentei com o Alex: "Como é que ele sabe de tudo isso?". Aí descobrimos que o Vanderlei botava um cara com a "motinha" atrás, sabia onde todo mundo estava. Aí na época a gente tinha um carrão vermelho, e com Belo Horizonte pequena. Claro que ia achar a gente de todo jeito (risos) – completou.

Um comentário:

:.tossan® disse...

Assisti. Quem bebe mesmo, de verdade a água de Santos sempre tem um cantinho no coração por esta cidade e este clube. É bom relembras as boas histórias do Peixe.