Volante santista marcou presença nas campanhas vitoriosas da Copa América (2004) e Copa das Confederações (2005), mas acabou fora do Mundial da Alemanha
O bom futebol mostrado em sua primeira passagem no Santos levou Renato à seleção brasileira, em 2003. O volante agradou ao então técnico Carlos Alberto Parreira, que o manteve na equipe até 2005 – período no qual foi vendido ao Sevilla, da Espanha. Em dois anos, foram dois títulos com a amarelinha. Insuficiente, porém, para convencer o treinador a levá-lo à Copa do Mundo.
Oito anos depois, Renato ainda lamenta não ter disputado o Mundial em 2006, mas sem guardar rancor de Parreira. Muito pelo contrário. O volante do Santos, na verdade, prefere agradecer ao treinador por ter lhe dado a primeira chance na seleção brasileira.
– Em 2006, eu sonhava, me via na Copa. Mas o Brasil é um celeiro de craques. Vários jogadores ficam fora. Às vezes, nos 23, pode faltar um ou outro. Não fiquei frustrado, chateado, com o Parreira. Ele é que me deu a chance de ir para a Seleção. Ganhei Copa América, Copa das Confederações, e ficava pensando que, se eu fosse, poderia ganhar uma Copa do Mundo. Seriam três anos seguidos ganhando com a Seleção – diz Renato.
– Em 2010 (na África do Sul), já vi que era um pouco mais difícil, mas também a gente tem de entender que cada treinador escolhe o grupo, assim como o Felipão fez agora. Tenho mais é que torcer, mas não tenho nenhuma frustração por não ter disputado (uma Copa) – emenda.
Renato fez 29 jogos pela Seleção, sem marcar gols. Na conquista da Copa América de 2004, o volante foi titular em todos os jogos. Já na campanha vitoriosa na Copa das Confederações do ano seguinte, ele foi a campo cinco vezes, sempre saindo do banco. Emerson, Zé Roberto, Gilberto Silva e Mineiro foram os volantes chamados por Parreira em 2006.
Globoesporte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário