quinta-feira, 11 de julho de 2013

Em busca de atacante no exterior, Santos corre contra o tempo


Após desistir da contratação de Robinho, clube corre atrás de plano B e tenta acertar antes do dia 20, quando fecha a janela de transferências para jogadores que estão fora do Brasil

O Santos corre contra o tempo. Depois de anunciar a desistência de contratar o ídolo Robinho, o clube busca agora um outro atacante de ponta, mas tem pouco tempo para isso, já que a janela para chegada de jogadores do exterior fecha na próxima sexta-feira. Vai dar?

A prioridade é reforçar a linha ofensiva e, sem encontrar grandes opções no Brasil, o Peixe tenta achar a solução em outro país. Alguns atletas já foram sondados e houve até negociações iniciais, que ficaram congeladas enquanto a novela Robinho não acabava. Os nomes são mantidos em sigilo pelo clube, que teme fracassar em mais tentativas.

Há dinheiro em caixa, já que o clube conta com as receitas das vendas de Neymar, Felipe Anderson e deve receber nos próximos dias pela saída de Rafael. No entanto, com a não contratação de Robinho, o Comitê de Gestão sinalizou que não está disposto a cometer loucuras para qualificar o elenco. Mesmo com o Milan (ITA) aceitando baixar a pedida inicial e vender o Rei do Drible por R$ 20 milhões à vista, o Peixe abortou as conversas. O “pacote”, que incluia salários e outros benefícios ao ídolo, foi considerado fora da realidade.

Além de entender que o elenco precisa de mais e melhores jogadores, sobretudo para o ataque, a diretoria sabe que precisa dar uma resposta para a torcida, que cobra reforços desde a venda de Neymar.

– Estamos prospectando mercado, trabalhando com outras oportunidades, então temos que ter pressa – admite o vice Odílio Rodrigues, que está a frente das negociações.

Vale lembrar que, se quiser jovens jogadores, o Alvinegro pode ter ajuda da Teisa (Terceira Estrela Investimentos), fundo de investimento que voltará a ajudar o clube.

Até o momento, o Santos contratou apenas dois jogadores: o lateral-esquerdo Eugênio Mena, da Universidad de Chile, e o ala-direito Cicinho, que estava na Ponte Preta.

Lancepress

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