sábado, 8 de dezembro de 2012

Dez Anos das Pedaladas: Bastidores e molecagens da conquista do Peixe



Dez Anos das Pedaladas: Bastidores e molecagens da conquista do Peixe

Não são poucas as histórias e "causos" do time do Santos em 2002. As molecagens de Diego, Robinho e companhia renderam não só o título brasileiro que tirou o Peixe da fila, como também boas risadas.

As passagens vão de zoeiras na concentração a calote em mala branca. O LANCE!Net ouviu jogadores, dirigentes e pessoas que faziam parte daquele grupo e conta abaixo as melhores e mais engraçadas travessuras dos Meninos da Vila. Confira:

 
‘Troco’ e susto em Leão
Leão recolhia os celulares dos jogadores todas as noites, para que o grupo dormisse cedo. Como vingança, certo dia os jogadores combinaram de colocar os aparelhos telefônicos para despertarem de madrugada e, assim, tiraram o sono do comandante linha-dura.

Molecada ruim de negócio
Passado o título, os jogadores ficaram com a sensação de que poderiam ter lucrado muito mais. Sem experiência para negociar, os jovens jogadores acabaram aceitando uma quantia relativamente baixa como “bicho”. Até Marcelo Teixeira concorda.

Quase que a bike não sai
Por pouco Alberto não marcou o famoso gol de bicicleta sobre o Corinthians. Gripado e sob efeito de medicamentos, ele perdeu a hora e não viajou com a delegação para São Paulo. Ele chegou atrasado na concentração e só soube que jogaria o clássico no vestiário.

Desfile de chuteiras
Em 2002, a moda de chuteiras coloridas estava no auge. Nas vésperas de jogos, os santistas desfilavam seus pares nos corredores dos hotéis. Como Leão não gostava das “fantasias”, uma vez Renato foi para a preleção com uma toalha escondendo o calçado.

Aumento para Leão ficar
Após a saída de Luxemburgo, o Palmeiras sondou Leão. Para não perder o treinador, o presidente Marcelo Teixeira reajustou o salário do técnico em cerca de R$ 10 mil. Há quem diga que o técnico recebeu outro aumento quando descobriu que Robert ganhava mais que ele.

Vôlei, Wiliam?
No começo de 2003, durante o Sul-Americano Sub-20, Wiliam marcou dois gols em um jogo e agradeceu a uma palestra de Bernardinho, técnico de vôlei. Ao voltar ao Santos, Leão levou uma bola de vôlei ao treino e mandou o atacante mudar de esporte.

Calote na mala branca
Jogadores do time do Distrito Federal reclamaram que o Santos não pagou R$ 20 mil, como disse que faria em caso de vitória do Gama sobre o Coritiba, na última rodada. A equipe já estava rebaixada, mas mesmo assim venceu o Coxa e ajudou o Peixe a se classificar.

Travessura no vestiário
Antes de um jogo da primeira fase, na Vila Belmiro, alguns jogadores enrolaram a chuteira de Robinho em uma coban (bandagem usada nos pés) e a esconderam. A brincadeira e o desespero do atacante duraram até minutos antes do time subir a campo.

Vídeo-game era mania
Os santistas só queriam saber de Playstation nas concentrações. Os campeonatos rolavam até tarde, escondidos de Leão, que recolhia alguns consoles, mas não suspeitava que outros estavam escondidos. Robinho e Diego eram os mais “viciados”.

Esquema de arbitragem?
O presidente Marcelo Teixeira atribui o mau momento do time no fim da primeira fase a uma perseguição dos árbitros. Ele não diz publicamente, mas suspeita que os juízes agiam a mando de cartolas são-paulinos com trânsito na Federação Paulista e CBF.

Léo flagra astro na balada
O lateral conta que, em 2001, encontrou um jogador do Santos de renome bêbado na noite santista. Segundo Léo, o “medalhão” deixou a carteira cair e mostrou um cheque com seu salário: “Eu ganhando uma ninharia e correndo para aquele bêbado milionário”.

Zoeira nas concentrações
Todos os jogadores entrevistados ressaltam o bom clima no elenco de 2002 e as brincadeiras nas concentrações. Além das disputas de vídeo-game e brincadeiras no corredor, há relatos de colchões atirados em banheiros e furto a cadeira de um segurança.

Pressão em Menino da Vila
Antes das quartas de final, Diego sofreu com as cobranças da torcida. Em má fase, ele foi cobrado com algumas faixas. Uma delas, da organizada Sangue Jovem, tinha os dizeres: “Diego, se toca, para de pensar na Europa, joga bola e não pipoca”.

Contestado até por Robinho
Alberto viveu um momento difícil no Brasileirão e chegou a ficar oito jogos sem marcar. O jejum acabou contra o São Caetano, na última partida da primeira fase. Sem mágoas, o atacante conta que sabia que Robinho fazia lobby para o amigo Wiliam ser titular.

Até caso de polícia teve!
Houve confusão no jogo contra o Paysandu, na primeira fase. Após gol dos paraenses, os santistas reclamaram com o bandeira e a polícia interviu. Leão foi atingido com spray de pimenta e o zagueiro Preto recebeu pancada na cabeça, desmaiou e teve de sair de ambulância. Nem assim, Diego e Robinho deixaram a molecagem de lado e, no vestiário, zombaram Leão que estava com o rosto vermelho por causa do gás.

Presidente parça da galera
Marcelo Teixeira era muito próximo do elenco e algumas vezes ia aos treinos, a pedido de Leão, fazer palestras motivacionais. Jogadores contam que ele também concedia aumento salariais sem que fosse cobrado. Fábio Costa era um dos queridinhos do presidente.

Lancepress

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