quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Recordista após era Pelé, Léo pode levantar primeiro título como capitão

Com lesão de Edu Dracena, lateral deve herdar tarja de comandante. Nas outras sete conquistas, ídolo do Santos nunca ergueu o troféu

Léo é o jogador mais identificado com a torcida do Santos pela história construída no clube ao longo das 420 partidas com a camisa do Peixe. Não à toa o veterano de 37 anos é o maior vencedor após a era Pelé, com sete títulos: Brasileirão (2002 e 2004), Paulista (2010, 2011 e 2012), Copa do Brasil (2010) e Libertadores (2011). No currículo vitorioso do jogador, porém, não consta uma honraria, a qual ele pode conseguir nesta quarta-feira.

Com Edu Dracena em recuperação de uma lesão no joelho esquerdo, o lateral deve herdar a tarja de capitão do time na final da Recopa Sul-Americana, contra a Universidad de Chile, às 19h, no Pacaembu. Se o Peixe conseguir o troféu, inédito neste formato da competição, o atleta levantará a taça pela primeira vez com a braçadeira.

Em todos os outros sete títulos pelo Santos, Léo viu quatro jogadores diferentes levantando a taça: Paulo Almeida no Brasileirão de 2002, Ricardinho no mesmo campeonato, mas em 2004, Robinho nos títulos Paulista e da Copa do Brasil de 2010, além de Edu Dracena nos três mais recentes: Paulistas (2011 e 2012), além da Libertadores do ano passado.

Com contrato até o fim deste ano, o ídolo do Peixe ainda não sabe se encerrará sua carreira ao término da temporada. Por isso, além de ser o primeiro título como capitão, a Recopa pode ser sua última conquista da carreira. Como se não bastasse, o troféu o ajudaria a firmar de vez seu espaço como maior vencedor após a era Pelé, somando oito taças no total.

– Caso eu jogue e seja o capitão na final, seria uma grande alegria levantar a taça, se o Santos conquistar o titulo. O Edu é o nosso capitão e seria bacana se ele estivesse junto com o grupo, no pódio. Mas teremos um jogo difícil pela frente e vamos deixar para pensar nisso quando a partida terminar – afirma Léo, com cautela.

Após o título Paulista, o Santos viu o ano do centenário ser manchado pela eliminação perante o arquirrival Corinthians na semifinal da Libertadores. Uma nova conquista internacional, então, ajudaria o clube a terminar de forma vitoriosa a temporada histórica. Além disso, faria o Alvinegro manter a média de dois títulos por ano desde 2010.

– Seria muito importante ganhar um título internacional no ano do centenário. Para o Santos, seria uma forma de consolidar ainda mais a condição de clube brasileiro de maior prestígio no exterior – reconhece Léo.

Se ainda há quem desvalorize a Recopa, o lateral ídolo do Peixe é a prova de que o título vale muito e pode marcar para sempre sua carreira. Tanto por ser a primeira vez no Santos como capitão, quanto por possivelmente virar a última conquista antes de pendurar as chuteiras, o jogador tem motivos de sobra para ir em busca de seu oitavo troféu pelo clube.

Globoesporte.com   

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