sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Giovanni conta a receita para o Santos vencer o Barcelona


Giovanni é um dos maiores ídolos da torcida do Santos na era pós-Pelé. Conhecido por seu toque de bola refinado e pela excelente visão de jogo, comandou o Peixe na campanha do vice-campeonato brasileiro de 1995, sendo vendido no ano seguinte para o Barcelona.


O ex-camisa 10 acredita que o Peixe vai vencer o duelo entre as duas equipes, no próximo domingo, válido pela final do Mundial de Clubes. "Meu palpite é 2 a 1 para o Santos".


Para levar o troféu à Vila Belmiro, ele acha que a equipe brasileira não pode sair das suas características. "O Santos tem um grande time e deve jogar para cima, impor seu ritmo. Não pode respeitar o Barcelona", afirma.


O Messias, apelido dado ao ex-jogador pela torcida santista, classifica o time catalão como "um pouco melhor", mas adverte que no futebol nem sempre a equipe superior ganha o jogo. "O Santos tem totais condições de encarar o Barcelona. Dentro de campo é 50% de chance para cada lado", diz, sem esquecer de um importante detalhe que pode ajudar o Peixe. "O Barcelona não dá muita importância para o Mundial. Prefere a Liga dos Campeões".


Para a final da competição, ele ressalta que o Barça pode sentir a falta do atacante David Villa, que fraturou a tíbia no jogo semifinal contra o Al Sadd, do Catar. "É um desfalque importante". Vale lembrar que o substituto imediato, o chileno Alexis Sanchez, também se contundiu e é dúvida para a decisão. Giovanni, que vestiu a camisa azul-grená de 1996 a 1999, diz que a posse de bola é uma filosofia que era adotada pelos espanhóis já na sua época.


“Esse sistema é implantado desde a base. Eles seguem a ideia de que, com o domínio da bola, não há como dar chance para o adversário”, diz o craque.O ex-camisa 10 do Santos comenta outra característica do Barça: a pressão sobre os zagueiros adversários. "Com isso, a intenção é recuperar a bola o mais rápido possível".


Sobre Pep Guardiola, Giovanni não poupa elogios. "É o símbolo do Barcelona. Nasceu ali, foi gandula do clube e jogou na base". O ex-atleta do Peixe diz não se surpreender com o sucesso do técnico. "O Guardiola já era um treinador dentro de campo, pois sempre teve o perfil de orientar o jogador".


Vale lembrar que ambos jogaram juntos durante os três anos que Giovanni esteve na Espanha.

A Tribuna

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