Num Pacaembu lotado, e ensopado pela tempestade que caiu sobre São Paulo minutos antes do jogo, o Santos fez um primeiro tempo perto do impecável e marcou 2 a 0, com Neymar e Jonathan, aos 4 e aos 13, no Deportivo Táchira.
Se os times fossem para o intervalo com 5 a 0 não seria injusto.
No segundo tempo, porém, o Santos tirou o pé e o time venezuelano cresceu a ponto de, em cobrança de falta, diminuir: 2 a 1, aos 24.
O que bastou para criar uma certa tensão, porque, no Chile, Colo-Colo e Cerro Porteño empatavam, o que, se dava a liderança do grupo ao Santos, por outro lado poderia significar um desastre caso o Táchira empatasse.
Mas a tensão não durou três minutos.
Porque, antes disso, Neymar fez uma jogada espetacular pela esquerda que redundou no terceiro gol santista, de Danilo, que jogou outra vez muito bem.
Mais de 37 mil torcedores comemoraram o fim do sufoco para alegria de Muricy Ramalho, que segue na Libertadores para tristeza dos torcedores do Fluminense.
A nota destoante do jogo foi o árbitro, complacente com a violência venezuelana, além de não ter dado um pênalti em Neymar.
O Santos é candidatíssimo à terceira estrela porque, de novo, está completo e tem elenco.
E seria lindo, no começo do seu centésimo ano de vida gloriosa.
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