
Técnico diz que Santos precisa ser mais consistente e alega que não precisou usar três zagueiros no Fluminense
Mesmo antes de assumir, Muricy Ramalho detectou no Santos um time com carcaterísticas ofensivas e de improviso, principalmente por contar com Neymar e Ganso. Agora, há 15 dias à frente do clube, tenta encontrar uma fórmula para o que chama de "equilíbrio" entre defesa e ataque, mas já rejeita o rótulo de fã do esquema 3-5-2.
Enquanto pôde contar com o time principal, Muricy optou pelo 4-3-1-2 também utilizado e contestado na era Adilson Batista. Ele não pretende voltar ao esquema com três zagueiros, vitorioso no tricampeonato brasileiro com o São Paulo entre 2006 e 2008
– Estou tentando dar um pouco de equilíbrio quando perdemos a bola. O que temos de melhor é o drible, o improviso, mas precisamos nos posicionar melhor. Estamos tomando contra-ataques, mas na frente fazendo os gols. É o que eu tento falar para eles. Melhoramos na parte disciplinar, já não reclamam mais do juiz, e temos que ser um pouco mais consistentes – disse.
Nos quatro jogos à frente do Peixe, o técnico conquistou três vitórias e um empate. Neste período foram oito gols marcados e dois sofridos.
A parte disciplinar a qual Muricy se refere se deve, principalmente, ao impacto das três expulsões acompanhadas de perto pelo treinador, ainda no camarote do presidente Luis Álvaro Ribeiro, na partida contra o Colo Colo (CHI) pela Libertadores.
– Tenho que continuar trabalhando, mas as pessoas esquecem que o Fluminense jogava com Gum e Leandro Euzébio. Faz tempo que não jogo com três zagueiros – concluiu.
Na partida contra o Deportivo Táchira (VEN), apesar da vitória por 3 a 1, o Santos foi ameaçado algumas vezes e ainda sofreu um gol de falta.
Lancepress
Foto: Ivan Storti
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