segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Charles se apresenta ao Santos para recuperar 'felicidade de jogar futebol'


Após dois anos jogando na Rússia fora de sua posição, jogador se mostra aliviado por retornar ao Brasil. Antes de jogar, porém, precisa se recuperar


O volante Charles, de 25 anos (completa 26 no dia 14 de fevereiro), está de volta ao futebol brasileiro para, segundo ele, ser feliz. Ele foi apresentado nesta segunda-feira pelo Santos, após dois anos jogando no Lokomotiv-RUS, com um sentimento de alívio. O jogador deixou claro que não aguentava mais atuar na Rússia. Ele foi emprestado ao Peixe por um ano.


- Voltei para reencontrar a felicidade de jogar futebol, que eu não estava tendo lá. Estou vindo para um clube de camisa importante e me sinto preparado para o desafio.


Charles, porém, terá de esperar. Há quatro meses, ele rompeu o tendão patelar do joelho esquerdo, teve de ser operado e ainda está em recuperação.


- Estou parado há três meses, mas a recuperação está indo muito bem. Os profissionais aqui do Santos são excelentes. Acredito que até o fim de fevereiro já vou estar jogando.


Por causa da lesão de Charles, o Santos conseguiu um abatimento nos valores do empréstimo com o Lokomotiv. Se o jogador voltar a atuar só em março, o Peixe pagará R$ 151 mil. Caso o prazo seja reduzido para fevereiro, o empréstimo custará R$ 243 mil. Já se Charles estivesse pronto já em janeiro, o que já foi descartado, o Santos teria de pagar R$ 336 mil.


O reforço santista chegou referendado pelo técnico Adilson Batista, com quem trabalhou no Cruzeiro, em 2008. No início, a diretoria santista relutou em fechar com um jogador que ainda iria precisar de muito tempo para ficar pronto. Diante da insistência do técnico, porém, o negócio foi fechado.


- Não ganhei essa confiança do Adilson porque sou bonito ou feio. Conquistei nos jogos, no trabalho do dia a dia no Cruzeiro. Agora, espero voltar logo para retribuir.


Primeiro volante, não


Charles avisa que sua preferência é jogar como segundo volante, saindo para o jogo e chegando perto da área. Ele conta que, no Lokomotiv, atuava fora de sua posição e que isso o incomodava.


- Lá eu era primeiro volante. O técnico me colocava para jogar assim. Eu não gostava muito, mas tinha de aceitar. No Cruzeiro, com o Adilson, eu tinha mais liberdade para sair jogando, dar lançamentos.


Globoesporte.com

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