terça-feira, 9 de novembro de 2010

Presidente brinca e diz que zagueiro Adilson "maltratava" santistas


Em entrevista que marcou a apresentação de Adilson Batista no Santos, o presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, brincou ao dizer que "sempre teve uma péssima imagem" do novo treinador. Tudo porque na época de jogador, Adilson, que passou por Grêmio, Corinthians e Cruzeiro, costumava apresentar uma marcação dura sobre os atacantes santistas.


"Sempre tive uma péssima imagem dele quando ele era jogador, pois tinha maltratado alguns atacantes do Santos. Agora, mudando de time e camisa, espero que ele possa ser melhor do que foi como jogador. Ele tem a cara do Santos que vai nos ajudar a montar um elenco capaz de conquistar tudo no ano que vem", afirmou o mandatário, em tom de brincadeira.


Além disso, o dirigente negou que já tenha conversado sobre reforços com o novo comandante e reafirmou a política do time alvinegro em não falar sobre reforços. "O Adilson acabou de chegar, não seríamos delicados e pouco profissionais em contratar alguém nesses dias que ele acabou de chegar", disse.


Luis Alvaro também negou uma eventual relação com o empresário iraniano Kia Jorachbian, investidor responsável por trazer Tevez e Mascherano ao Corinthians, em 2005. "Conheço o Kia pela imprensa. Não sei se é alto, baixo, gordo, magro. Kia que eu conheço é uma máquina de automóvel que existe no Brasil", ironizou.


"Não é legal que insinuem na imprensa alternativa ligações que não existem. Quem faz afirmações de tal natureza tem que comprovar. Quero saber se existe alguma testemunha que diga que encontrei esse senhor algum dia na minha vida", acrescentou o presidente.


Para completar, ele admitiu a possibilidade de construir uma arena para o Santclube do litoral paulista. "O Santos merece uma arena, a Vila está para o Santos como Meca para os muçulmanos, Jerusalém para os judeus e Roma para os católicos. É nosso templo. Isso não significa que não conversamos sobre uma nova arena para o nosso time", declarou.


"Não precisa ser necessariamente em Santos, mas na Baixada. O crescimento da região exige que tenhamos algo desse porte, para shows e grandes espetáculos do nosso time. A construção da arena continua sendo prioridade minha e tenho a ideia de um cenário adequado para o tamanho do Santos", completou o dirigente.


Terra

Foto: Ricardo Saibun/Gazeta Press

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