A polêmica que iniciou a queda do técnico Dorival Júnior no Santos foi por conta do pênalti do quarto gol da vitória sobre o Atlético-GO, por 4 a 2, no dia 15 de setembro. E, passada a queda de Dorival, só diante do Atlético-PR, neste sábado, na Vila Belmiro, houve um pênalti a favor da equipe.
Mas, ao invés de bater a infração, o atacante Neymar abriu mão da cobrança, deixando a responsabilidade a cargo de Zé Eduardo e arrancando elogios do treinador interino santista, Marcelo Martelotte, surpreso com o fato.
"Na jogada do pênalti o Neymar tinha a minha autorização para realizar a cobrança, mas não bateu. Perguntei a ele a razão disso e ele me disse que achou que o Zé Eduardo estava em um momento melhor. Isso mostra um amadurecimento dele. Fico feliz que seja assim", afirmou Martelotte.
Durante os treinamentos do Santos, outros jogadores também treinam penalidades, casos do meia Alan Patrick e do atacante Marcel (que está contundido). Porém, Zé Eduardo tem tido ótimo aproveitamento em treinos recentes o que, aliada à amizade com Neymar, pode ter pesado na hora de o camisa 11 ceder a cobrança para o companheiro de time.
"A gente conversa no dia a dia. O Neymar, Alan Patrick e eu já combinamos que, aquele que estiver melhor, mais confiante na hora, vai bater. Eu perguntei se ele queria cobrar o pênalti e o Neymar disse: "não, Zé, se quiser pode bater", concluiu Zé Eduardo, que com o gol de pênalti contra o Atlético-PR, chegou a oito na Série A do Brasileiro, se igualando ao próprio Neymar na artilharia do clube dentro da competição.
Gazeta Press
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
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