Sem medo de fazer faltas, dar chutões e catimbar, o Santos prepara um novo estilo de jogo na segunda partida da final da Copa do Brasil contra o Vitória, nesta quarta-feira, no Barradão. As condições apresentadas no local da partida levam os jogadores a pensarem desta maneira. O receio é que o gramado do estádio prejudique a maneira de atuar da equipe.
A chuva tem sido frequente em Salvador. E no último domingo, no duelo entre Vitória e Botafogo, no Barradão, os santistas ficaram preocupados com o que viram.
“Nossa ideia é continuar apresentando o nosso mesmo futebol de sempre. Só que acompanhamos o jogo do Vitória (diante do Botafogo) pela televisão, e percebemos que o campo não está ideal. Precisamos superar isso na base da vontade e garra”, destacou Wesley.
O futebol marcado pelo toque de bola, dribles e gols, deve ficar em segundo plano. Dorival Júnior estuda inclusive mudança tática na equipe para reforçar a marcação. Neste caso, André é quem deve sair.
“O campo está muito castigado, vai atrapalhar nosso futebol de toque. Será uma batalha. É entrar com disposição e ser não der na técnica, será na vontade. Isso, independentemente do jogador que estiver em campo” prometeu André, vice artilheiro santista na temporada, com 26 gols.
No primeiro jogo da decisão, o Santos bateu o Vitória pelo placar de 2 a 0. Portanto, pode perder o segundo duelo por 1 a 0 que mesmo assim conquista o título da Copa do Brasil e uma vaga para a próxima Copa Libertadores. Caso marque um gol, o adversário será obrigado a fazer no mínimo quatro para ser campeão.
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