Treinador do Santos aplica nó tático em Muricy e ressalta empenho da equipe. Esquema com três zagueiros – no Peixe – funcionou
A estreia de Vagner Mancini como treinador do Santos, na Vila Belmiro, foi perfeita. Ele fez uma ótima leitura do jogo, antes mesmo de a bola rolar. Por isso, obteve sucesso. Mancini surpreendeu ao escalar três zagueiros e concentrou o sistema defensivo nas laterais, buscando anular os alas do São Paulo.
– Considerei esse esquema adotado (3-6-1) o ideal para a partida. Optei por três zagueiros altos e encaixamos bem a marcação, anulando as jogadas pelas laterais. Não significa que vou adotar isso em todos os jogos, até porque preciso de variação. Hoje enfrentei Muricy, amanhã é Luxemburgo e depois é Mano. Fica difícil duelar previsivelmente diante de uma certa sabedoria – disse Mancini.
A dificuldade maior do treinador foi modificar radicalmente a postura do time. Isso porque, pela primeira vez na temporada, a equipe atuou sem Kléber Pereira.
– Ele é nossa referência, mas não somos dependentes dele. O Roni é um jogador completamente diferente e deu uma dinâmica muito boa de jogo. Ganhamos em movimentação, e o campo ficou mais alongado para os nossos jogadores de apoio – destacou o treinador santista.
No comando do Peixe, Vagner Mancini está invicto. Em quatro jogos, foram três vitórias e um empate. Os jogadores ganharam confiança e ressaltam a diferença que a chegada do novo comandante está fazendo.
– Jogamos inteligentemente. Graças à eficiência do esquema com três zagueiros, sobressaímos. O Santos teve humildade de respeitar o São Paulo e marcar bem. Trabalhamos muito durante a semana, pensando justamente no clássico. Dá para perceber que o Santos está mudando em função da entrada do Mancini – disse Rodrigo Souto.
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