No reencontro com o Santos, Giovanni se entristece
Pela primeira vez em sua carreira, o meia Giovanni entrou em campo para jogar contra o clube com o qual atingiu o auge da carreira: o Santos. Apesar das homenagens do elevado número de torcedores que compareceu ao Pacaembu, o jogador do Mogi Mirim não escondeu o desapontamento com a situação do time após a derrota por 3 a 0 deste domingo.
"Acho que é impossível não voltar a memória os bons anos, mas também tem o outro lado: a nossa equipe está numa situação difícil e é claro que eu queria estar fora dessa zona de rebaixamento", opinou o experiente jogador. Com apenas duas vitórias após 14 rodadas, o Mogi Mirim é o último colocado do Campeonato Paulista.
O meia já havia abandonado o futebol quando recebeu convite do também meia Rivaldo, que assumiu esse ano a presidência do Sapão, e resolveu aceitar o desafio que, por enquanto, não saiu do jeito que queria: "O Rivaldo é um cara que merece mais por todo trabalho que fez, mas, infelizmente, hoje não foi possível. Precisamos de paciência para trabalhar no próximo jogo".
Giovanni teve seu nome entoado pela torcida no começo do jogo. Nas arquibancadas, faixas traziam o escrito "GIOVANNI, ÍDOLO PARA SEMPRE" e a data "10/12/1995", dia em que comandou uma impressionante virada sobre o Fluminense pela semifinal do Campeonato Brasileiro. Além disso, reencontrou o jovem Paulo Henrique, levado por ele próprio ao Santos.
"Foi muito bom enfrentar o Giovanni. Eu disse antes do jogo que seria bom jogar do lado dele. Pena que não aconteceu. Enfrentá-lo foi muito bom, mas ainda bem que ele não fez um gol na gente", opinou o jovem jogador, ao Sportv.
Gazetaesportiva.net
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