quarta-feira, 11 de março de 2009

Mancini vê fim da 'kleberdependência', mas acha artilheiro indispensável

Embora priorize a velocidade, que não é o forte do camisa 9, treinador afirma que precisa de um jogador preciso nos arremates a gol

O Santos parece estar se curando da "kleberdependência", para alegria do técnico Vagner Mancini. No ano passado, o time só conseguia vencer jogos se Kléber Pereira deixasse sua marca. O que não resolveu muita coisa. Afinal, ele foi um dos artilheiros do Brasileirão e o time quase foi rebaixado. Dos 44 gols que o Peixe marcou no nacional, 21 foram do atacante. Neste ano, Kléber começou o ano com tudo, marcando oito gols em 14 jogos.

No entanto, nos últimos jogos o Peixe tem vencido mesmo sem a participação do camisa 9. Os últimos dois gols de Kléber Pereira saíram no dia 18 de fevereiro, contra o Rio Branco, no Acre, pela Copa do Brasil. De lá para cá foram quatro jogos, com três vitórias e um empate (nos dois últimos jogos, Kléber nem esteve em campo, por causa de lesão).

Kléber segue em tratamento para curar uma lesão muscular na coxa esquerda e só deverá voltar aos trienos na próxima segunda-feira- Isso é bom, pois mostra que o time está aprendendo a não depender muito de apenas um jogador. Nos dá mais opções - comenta Vagner Mancini. No entanto, o treinador garante que Kléber faz falta e tem lugar garantido na equipe. Mancini costuma dizer que gosta de equipes rápidos. Kléber Pereira não é um jogador tão veloz, mas, segundo o comandante, pensa rápido.

- Quem tem raciocínio rápido também é veloz. É o caso de Raí, Socrates, Falcão. Se eu tenho um time muito veloz que chegue rápido ao ataque, fatalmente o Kléber Pereira vai fazer muito mais gols. Muitas vezes, a velocidade não combina com alta precisão. Por isso, acho fundamental um time que seja rápido, com um jogador na área que seja preciso.

Globoespoorte.com

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