quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Plano de construção de estádio em Diadema é abortado pelo Santos

Do UOL Esporte
Em Santos
A diretoria do Santos alimentou durante anos a possibilidade de construção de um novo estádio, localizado em Diadema, ponto estratégico para receber torcedores da capital, ABC e litoral.
No entanto, as conversas entre clube e investidores foram paralisadas no meio de 2008, e não há mais qualquer chance de retomada do plano.

Divulgado com estardalhaço pelo Santos em 2005, em parceria com a prefeitura de Diadema, o projeto do estádio fora da Baixada Santista estava orçado em R$ 250 milhões e previa o início das obras no começo de 2006. O terreno já havia sido escolhido: quilômetro 22 da rodovia dos Imigrantes, com área de 600 mil metros quadrados, cuja arena teria capacidade para 40 mil torcedores.

O plano, porém, sofreu o primeiro baque após o afastamento do grupo alemão Hellmich, que construiu estádios para a Copa de 2006. O golpe em definitivo ocorreu após a escolha do Morumbi como estádio representante do Estado de São Paulo na Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no país.A crise econômica mundial acentuada no final do ano passado sepultou as esperanças de uma reviravolta na questão sobre a nova arena alvinegra."É um assunto encerrado.

Existia a intenção de construir estádio em Diadema, mas o Governo escolheu o Morumbi como a sede para a Copa de 2014", declarou o presidente Marcelo Teixeira, à TV Com.Abortada a idéia de mudar o endereço do estádio santista, a diretoria alvinegra também interrompeu as negociações com a Prefeitura de Santos para a ampliação da Vila, que passaria a receber quase 40 mil espectadores.

O clube divulgou o projeto da "nova Vila" em agosto de 2007. Desde então o assunto permaneceu apenas no papel, sendo sacado até mesmo da pauta do Conselho Deliberativo do clube.

As justificativas para o recuo são basicamente as mesmas de Diadema: falta de investidores e crise econômica.Em plano paralelo, no final do ano passado, parte da geral da Vila Belmiro foi extinta para dar lugar ao setor VIP, com capacidade para 1800 pessoas, projeto bancado por empresa privada.

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