sexta-feira, 10 de junho de 2016

Gustavo Henrique reflete e reconhece pior fase da carreira no Peixe



Aposta das categorias de base do Santos, Gustavo Henrique foi promovido ao elenco profissional em 2011 e, desde o ano seguinte, se tornou figura carimbada nas escalações ou pelo menos no banco de reserva das equipes santistas. Neste domingo, contra o Santa Cruz, em Pernambuco, o zagueiro de 23 anos, titular absoluto há pelo menos um ano, completará seu 100º com a camisa alvinegra. Porém, a marca chega em um momento que o próprio atleta reconhece como o pior de sua carreira.

“Acho que foi, sim. Estou no profissional há 4 anos. Foi a primeira vez que vi críticas pesadas. Absorvo da melhor maneira possível. Sabemos que tem gente maldosa, que quer te colocar para baixo”, disse, ao quebrar o silêncio com a imprensa. Desde sua expulsão na partida contra o Figueirense, na 3ª rodada, o defensor tem se reservado.

“Foi um momento meu de reflexão. Não quis falar na hora, porque de cabeça quente ninguém quer falar. Serve de aprendizado. Os jogos seguintes foram de pressão, e contra Botafogo e Corinthians desenvolvi meu melhor futebol”, avaliou.

O cartão vermelho ganhou força em função do Santos estar vencendo o Figueirense por 2 a 1 na ocasião, o que quebraria um tabu de vitórias fora de casa no Brasileiro de cerca de oito meses. Mas, com um a menos, a equipe acabou levando o empate nos acréscimos. Desde então, Gustavo Henrique passou a sofrer cobranças pesadas, principalmente nas redes sociais.

“Estou tranquilo. Crítica sempre vai existir. Procuro pegar isso da melhor maneira possível, se for construtiva. Se for negativa, não. Ninguém sabe o que passei para chegar aqui. Às vezes tem cara quem nem é torcedor e critica. Queremos melhorar e nunca jogar mal. Às vezes é fase. Nem sei o que tentei fazer contra o Figueirense. Foi um lance que passou e serviu de aprendizado”, explicou.

“Torcedor de verdade nos apoia nos maus momentos também. O que posso falar é que não fiz aquilo para prejudicar. Jamais. Foi um momento de uma atitude que normalmente não tenho. Serve de experiência”, completou.

Neste domingo, o jovem zagueiro não terá a presença de David Braz ao seu lado. O xerifão da zaga santista ficará no mínimo duas semanas afastado. Luiz Felipe e Lucas Veríssimo disputam a vaga. Mas, Fabian Nogueira, argentino já contratado, chegará dia 1º de julho e será mais um para brigar por um espaço no setor.

“Não temo perder a posição, jamais. Às vezes faltam coisas. No próprio treino. Reconheço, sim, que não vinha em grandes jogos, como estou acostumado. É fase. Atacante fica dez jogos sem fazer gol. Se faz, é o cara. Zagueiro erra uma vez e é crucificado. Essa fase já passou”, cravou o defensor.

Gazeta Esportiva

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