segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Santos reclama de sequência, mas terá outro mês de maratona



Tanto os jogadores do Santos quanto o técnico Dorival Júnior foram unânimes em reclamar da sequência de jogos que o clube encarou no último mês, misturando Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. O discurso, que pareceu ensaiado até mesmo antes da bola rolar no empate por 1 a 1 contra o Sport, no domingo, na Ilha do Retiro, dominou os comentários feitos pelos alvinegros.

Desde a vitória por 3 a 0 sobre o Coritiba, no dia 8 de agosto, o clube somou outros oito jogos até a igualdade em Pernambuco. No total, foram nove partidas disputadas em um espaço de menos de um mês, em uma média de um embate a cada três dias.

"É desumano", sentenciou o treinador, realçando o esforço feito pelos jogadores ao levar para casa um ponto na bagagem. "Nós temos todos esses jogos seguidos, aí temos de vir para cá, encarar uma viagem de três horas de avião, que somando tudo, entre ida ao aeroporto e chegada ao hotel, dá quase cinco horas. Isso depois de jogar na quinta, com um dia a menos de descanso do que o Sport", avaliou.

Caso queria se manter firme na briga por uma vaga no G4, porém, o Santos terá de encarar outra maratona. Da partida de quarta-feira, contra o São Paulo, pelo Brasileiro, até o dia 4 de outubro, quando recebe o Fluminense, na Vila Belmiro, serão oito jogos no espaço de 25 dias, mantendo a média encarada recentemente.

Além de difíceis empreitadas pelo Brasileiro, o alvinegro terá neste meio os dois duelos contra o Figueirense, pela Copa do Brasil, competição que ganhou força devido às vitórias empolgantes nos embates diante do arquirrival Corinthians, pelas oitavas de final. "Vamos ter de redobrar a atenção com o físico para não perder ninguém e chegar inteiro nos jogos mais importantes", analisou o centroavante Ricardo Oliveira.

"É praticamente impossível, se não der um jeito no nosso calendário, não vai dar", esbravejou o lateral direito Victor Ferraz, com medo de que a interminável sequência acabe lesionando algum companheiro. "O pessoal reclama que a gente jogou pior contra o Sport do que nos outros jogos, mas não tem como. No fim, cinco jogadores nossos estavam com cãibra porque está todo mundo muito desgastado", encerrou.

ESPN

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