O volante Thiago Maia pode deixar o Santos após o término de seu contrato em fevereiro do próximo ano. A diretoria santista cumpriu a última exigência do atleta ao conceder uma porcentagem ao jogador em uma futura negociação para a Europa e, mesmo assim, não convenceu o volante a assinar a renovação contratual.
A oferta santista foi realizada para compensar os 28% dos direitos econômicos que o volante alega ter perdido em uma negociação envolvendo dirigentes da antiga diretoria do clube.
O Santos afirma ter 100% dos direitos econômicos do jogador e, no início das negociações, estava irredutível em ajudar o atleta recuperar parte de seus direitos. No entanto, a diretoria santista mudou a postura e resolveu ceder a porcentagem para que ele fique no clube por quatro anos.
No entanto, Thiago Maia e seu empresário, Juan Figer, têm outros planos para o futuro. O agente já negocia a transferência do volante para o Atlético de Madri para a abertura da próxima temporada do futebol europeu, em agosto de 2016.
Para a diretoria santista, a negociação com o clube espanhol explica a proposta de Figer para o Santos no último encontro. O empresário propôs renovar o vínculo de Maia por mais seis meses. A oferta deixou os dirigentes santistas indignados.
A cúpula alvinegra acredita que Figer sugeriu a "pequena renovação" para não deixar o jogador parado até uma possível transferência para o Atlético de Madri. Isso porque a Fifa está rígida em relação à fiscalização na presença de terceiros nos direitos dos atletas.
Por conta disso, o agente não poderá utilizar o Rentistas, do Uruguai, como de costume, na transação de Thiago Maia. A diretoria do Santos desconfia que Figer tem procurado outros clubes brasileiros para utilizá-los como "ponte" para a Europa.
O Santos promete não fazer mais propostas ao jogador. Além de ceder porcentagem em uma futura venda, o clube paulista também aceitou o pedido salarial do jogador ao oferecer R$ 120 mil mensais, mais reajustes anuais e bônus por metas alcançadas.
Uol Esporte
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