terça-feira, 16 de junho de 2015

'Rei do empate' e na degola, Santos corre para mudar má impressão

Peixe empatou quase um terço de seus jogos no ano e agora tenta superar aproveitamento de rebaixado para se recuperar no Brasileirão. Com média atual, time seria o 17º em 2014

Três empates nos seis últimos jogos. Dois deles seguidos. Os dados incomodam, e muito, o torcedor do Santos. Mas desta vez, a ameaça preocupa não só torcida, mas também elenco, diretoria e até comissão técnica, "efetivada" de novo semana passada.

No último fim de semana, ocorreu a única combinação de resultados que poderia colocar o Peixe na zona da degola do Campeonato Brasileiro, algo que não ocorria desde o começo de 2013. Mas o que desanima ainda mais são os números da equipe.

Com sete pontos conquistados até agora, o Santos tem aproveitamento de time rebaixado: 33,3%. Em comparação com o ano passado, por exemplo, o Alvinegro teria a mesma pontuação – se mantiver a média atual – do Vitória, primeiro da zona de rebaixamento do Brasileirão de 2014. Exatamente a mesma colocação que o Santos ocupa agora...

O Peixe de 2015, campeão paulista, empatou nove partidas de 31 na temporada, enquanto os comandados por Enderson Moreira e Oswaldo de Oliveira, no ano passado, empataram apenas 13 em 68 jogos.

Dos nove placares iguais obtidos até aqui, quatro foram no Brasileiro, sendo que dois aconteceram na Vila Belmiro, diante de Ponte Preta e Sport, ambos por 2 a 2, após o time estar à frente.

Nos treinamentos, o técnico Marcelo Fernandes segue comandando atividades que acha adequadas no momento, como finalização, bola parada e posse de bola, sendo estes os mais vistos pela imprensa no CT. Pela conversa, a cobrança aumentou.

– A nossa equipe se porta bem, aí fazemos o gol e perdemos o controle do jogo. A gente sofre ganhando, e não pode ser assim. Tem que ter calma. Os jogos estavam na nossa mão e deixamos escapar – disse Marcelo Fernandes, após levar o último empate em casa, da Ponte Preta.

Fato é que, para encarar uma sequência que terá Corinthians, Internacional, Fluminense e Grêmio, o Alvinegro precisa mudar de postura e melhorar os números. Garantido no comando, Marcelo sabe que a diretoria pode procurar um novo treinador a qualquer momento. Como disse o presidente Modesto Roma, "que seja infinito enquanto dure".

Lancenet

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