segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Cuquinha lamenta empate cedido pelo Santos no último minuto: "Tomar gol aos 51 é inadmissível"

Depois de perder três pontos no último lance da partida, Peixe termina a rodada na 7ª colocação

Por Globoesporte.com

O Santos deixou escapar três pontos importantes neste domingo, no empate por 1 a 1 com o Bragantino, fora de casa. Passados os 50 minutos do segundo tempo, ainda na frente do placar, o Santos tomou o empate em cobrança de escanteio. Era o último lance da partida. Em entrevista coletiva após o jogo, Cuquinha, auxiliar do Peixe, lamentou.

– Em qualquer empate do jeito que foi, a dor é enorme. Como eu falei, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar. No primeiro turno e hoje novamente. Mas faz parte do trabalho. A dor é enorme. Não só se tratando do Bragantino ou se está na parte de baixo, tomar gol aos 51 é inadmissível. Temos que trabalhar mais para que isso não aconteça – disse Cuquinha.

Agora o Santos é o sétimo colocado do Campeonato Brasileiro, com 31 pontos em 20 partidas. Além do empate no fim, Cuquinha criticou o desempenho do Santos, que não finalizou uma vez sequer na meta adversária – o gol do Peixe se originou de um cruzamento desviado de Soteldo.

Cuquinha comandou o Santos contra o Bragantino — Foto: Ivan Storti/Santos FC

– Sei que o primeiro tempo foi horrível, muito abaixo. Os próprios jogadores estavam se cobrando no intervalo. O segundo tempo melhorou um pouco, teve controle do jogo, mas foi penalizado com o gol no final. O raio caiu duas vezes no mesmo lugar, mas faz parte – disse o auxiliar, que comandou a partida na ausência de Cuca, seu irmão, diagnosticado com Covid-19.

Depois de um primeiro tempo "horrível", Cuquinha tratou de fazer três alterações no intervalo. Entraram Lucas Lourenço, Lucas Braga e Pará nos lugares de Jean Mota, Arthur Gomes e Madson.

– As mudanças foram para mudar a atitude e a postura do time no primeiro tempo. É dia, isso acontece, ninguém entra em campo para jogar mal. Mas não nos encontramos. No segundo tempo fizemos um jogo controlado, fizemos o gol, tivemos contra-ataque, corremos alguns riscos, mas estava controlado. Nos últimos minutos, foram bolas na área, e a gente sabe que pode acontecer alguma coisa, como aconteceu – disse o auxiliar.

– A apatia é quando começa o jogo e nada dá certo, erra uma, duas, três. A gente fica cobrando o jogador, mas parece que piora, vão errando cada vez mais. Era torcer para acabar o primeiro tempo e corrigir – completou Cuquinha.

Vindo agora de um empate no Brasileirão e uma eliminação na Copa do Brasil, o Santos tem pela frente uma semana livre para se preparar para encarar o Internacional, no sábado, na Vila Belmiro. Cuquinha afirma que é preciso superar o psicológico e o desgaste físico.

– Tem o desgaste por causa da maratona e temos um grupo enxuto, isso é evidente, todo mundo vê. A gente não tem que arrumar desculpa. Agora temos que descansar um pouco e trabalhar bastante nesta semana inteira para buscar um bom resultado no sábado.

– Você está em time grande, quando você está no Santos vai ter cobrança. A melhor coisa que tem é recuperar em cima do líder, em um jogo em casa. É trabalhar forte, trabalhar bem – finalizou Cuquinha.

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