O Santos jogou pra caralho.
Começar o post assim, direto, resume bem o que foi o empate por um 1 x 1 diante do Strongest, nesta quarta-feira. Muito diferente do péssimo e acomodado futebol apresentado contra o Fluminense, hoje entrou em campo um time que queremos ver sempre.
Um time raçudo, que corre, de dedica, entra em cada dividida como se fosse a última, se joga na bola para evitar o gol do adversário, que pouco importa se está machucado ou não.
Porque parte da reclamação da torcida vem muito disso, dessa falta de dedicação, de correr atrás. Não é possível jogar bem sempre, então queremos dedicação. E ela veio hoje na condição mais adversa possível.
O jogo começou a esquentar e logo pensei que alguém seria expulso. Não foi o jogador do Strongest que deu uma entrada criminosa em Lucas Lima. Foi Bruno Henrique.
Faltou ao atacante do Santos ter melhor entendimento do jogo. Não pode chegar daquele jeito com um cartão amarelo nas costas. Poderia ter complicado muito a vida do time na Libertadores. Eu mesmo fiquei sem esperança de um bom resultado depois da abertura do placar ainda no final do primeiro tempo. O cenário não era nada favorável ao Santos. Mas, de forma incrível, a comissão técnica e os conseguiram se reagrupar e manter minimamente o plano de jogo.
O gol do Santos saiu naquela oportunidade única de contra-ataque na altitude. Lucas Lima driblou os jogadores, a altitude, o cansaço e tocou para Vitor Bueno empatar. Disso em diante, foi aquele sufoco de final de campeonato em que cada bola tirada da área é um gol, enquanto o relógio demora em média cinco minutos para passar um.
Há muito tempo não via um jogo assim do Santos. Há muito tempo não via esse time jogando assim, com essa entrega. Talvez tenha sido a primeira vez este ano.
Vanderlei, Copete, Cleber, Leandro Donizete e Lucas Lima fizeram uma partida primorosa. Prenderam a bola, correram o quanto puderam, foram decisivos em suas posições para empatar e segurar o placar.
Jogar bem no futebol é bom, porque a chance de vencer é mais alta. Mas isso nem sempre é possível dependendo da situação. Então, correr e ter raça para buscar determinados resultados são fundamentais. Isso muda o astral de todo mundo quando entra o famoso "não dá na técnica, vai na raça".
Faltava isso a esse time.
Enfim... o Santos jogou pra caralho. Por Fagner Morais
2 comentários:
O time jogou do jeito que tinha que jogar. Deve ser uma porra jogar na altitude , mas enfim , os caras mostraram raça mesmo.
A Cada jogo melhorar .. espera outras partidas assim ... Como ontem jogou muito....
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