Autor de dois gols na Libertadores, camisa 9 tem bom retrospecto nas últimas duas edições da Copa do Brasil: dez gols em 14 jogos. Neste ano, ainda não foi às redes na competição
O Santos estreou na Copa do Brasil com gols de dois atacantes. Bruno Henrique e Copete balançaram as redes contra o Paysandu, no jogo de ida das oitavas de final, na Vila Belmiro. Mas a expectativa ainda é sobre Ricardo Oliveira, autor de dez gols em 14 jogos nas últimas duas edições da competição.
Para o jogo da volta contra o Papão, nesta quarta-feira, às 21h45, no Mangueirão, o camisa 9 quer matar a saudades de balançar as redes na competição, já que na semana passada quebrou um jejum de 44 dias sem marcar ao fazer o primeiro contra o Santa Fe, no Pacaembu, pela Libertadores.
Para isso acontecer, ele deverá ter o apoio de um time que tem o costume de crescer em jogos de mata-mata. Quem diz isso é o próprio centroavante, que tem a média de 0,62 gol no torneio nacional.
- Os números são em virtude de um trabalho coletivo, que busca criar oportunidades de gol. Isso se dá a esse trabalho. O Santos sempre cresce em mata-matas, está acostumado a esse tipo de competição. Entendemos que não podemos falhar. Quero ajudar o time com gols para seguirmos avançando nas competições, no caso agora a Copa do Brasil e depois Libertadores. É sempre importante honrar essa camisa que tem peso - disse ao LANCE! o capitão, que foi um dos principais jogadores do Peixe na campanha do vice-campeonato de 2015.
Nos 44 dias em que o camisa 9 ficou longe das redes, o Santos também manteve a distância do futebol que o consagrou nas últimas temporadas.
A lição que ficou para os santistas foi a da objetividade. Segundo Oliveira, os objetivos passam muito mais pelo resultado do que bela estética do jogo do Alvinegro.
- Questionamentos fazem parte do futebol. Estão costumados com o Santos jogando futebol vistoso, ganhando jogos com diferença grande de gols. Nós buscamos boas apresentações, só que damos mais importância aos resultados, que são fundamentais. Quando vence, gera mais confiança. E acredito que se tem mais tranquilidade para fazer esse jogo bonito, como fizemos em 2015 e 2016 e tido por muitos treinadores como um dos times que tinham o melhor futebol do Brasil. Porém, prefiro ganhar e, partir dai, fazer boas apresentações - explicou.
Com Oliveira no comando de ataque, o Santos se mostra pronto para encarar a maratona do mata-mata, seja em Belém ou na Bolívia (o time pegará o The Strongest, na semana que vem). Lancenet
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