Mesmo em vantagem, os santistas garantem que não vão mudar seu estilo de jogo no segundo jogo da decisão da Copa do Brasil. Esperando um ambiente hostil no Allianz Parque, Gustavo Henrique, jovem zagueiro alvinegro, pede uma postura firme do atual campeão Paulista.
"Temos de implementar nossa filosofia de jogo. Na Copa do Brasil, estamos muito bem fora de casa. Temos de buscar o retrospecto da Copa do Brasil, não do Brasileiro. Vínhamos jogando bem. Isso nos deixava muito triste", avisou o defensor, afim de esquecer o péssimo retrospecto no nacional por pontos corridos, onde venceu apenas uma vez como visitante.
Gustavo Henrique já deixou claro que a decisão desta quarta é o jogo de sua vida. Revelado no próprio Santos, o jogador tem a chance de conquistar seu primeiro título em campo e ainda levar a equipe à disputa da Libertadores novamente.
"Ganhei títulos na base, mas não se compara a grandeza da Copa do Brasil. Claro que é o sonho de todos nós. A grandeza da Copa do Brasil, que pode nos levar à Libertadores. Estou com pensamento de ir lá conquistar esse título, tentando fazer meu melhor. Tenho certeza que o grupo está focado e vamos sair com esse título, se Deus quiser", comentou, muito otimista e concentrado para o clássico.
Zeca é outro titular de Dorival Júnior que tem a oportunidade de escrever seu nome na história do clube depois de "ralar muito" nas categorias inferiores. Em grande fase, que inclusive o levou a ser convocado por Dunga para a Seleção olímpica, o lateral esquerda também pede que o Peixe não se acue diante da pressão palmeirense.
"Nosso time tem de jogar para frente. E final é final. É outro jogo, outra coisa. E, se Deus quiser, vamos sair com essa vitória de lá. É muito especial para nós jogar uma final com a camisa do Santos", avisou, ignorando cair na tentação de responder questionamentos sobre a provocação de Rafael Marques, atacante rival que comparou a força do estádio alviverde com a Vila Belmiro, onde pouco mais de 14 mil pessoas podem assistir ao jogo.
"Provocação, deixa para eles, torcida. A nós, só cabe focar no jogo e colocar o que fizemos. O trabalho dentro de campo. E o resto deixa para a torcida", finalizou Zeca.
ESPN
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