segunda-feira, 13 de julho de 2015

Por fim da acomodação e variações táticas, Dorival já agrada internamente


Novo técnico afirma que mexeu apenas em alguns 'detalhezinhos', mas Santos já apresentou nova postura na estreia, o que o fez ser 'aprovado' por diretoria e jogadores

Dorival Júnior foi anunciado na quinta-feira, treinou o time e foi apresentado na sexta e comandou seu primeiro jogo no sábado, com vitória por 3 a 0 para cima do Figueirense, concorrente direto contra as últimas posições do Brasileirão. Teoricamente, pouco tempo para impor um estilo, como ele mesmo admitiu ao dizer que só alterou "detalhezinhos" no time.

Apesar do discurso comedido de Dorival, o capitão Ricardo Oliveira disse que houve, sim, a "mão do treinador" no resultado que encerrou a série de derrotas do Santos, a começar pela mudança de postura dos jogadores. Internamente, houve elogios ao "chacoalhão" que o novo técnico deu no grupo ao barrar dois titulares e promover a entrada de dois jovens em situações atípicas: Paulo Ricardo foi improvisado como volante e Zeca foi lançado pela primeira vez no torneio.

A confiança do treinador em Zeca, inclusive, fez a diretoria esfriar o interesse em Alan Ruschel, que estava encostado no Internacional e praticamente certo para reforçar o Peixe antes da chegada de Dorival. No elenco, a notícia foi bem recebida, como prova de confiança em todos.

- Chegando reforços, ótimo. Não acontecendo, temos que buscar as condições dentro do plantel para que os jogadores cresçam - argumentou Dorival, que espera por novidades.

Além das mexidas que motivaram o grupo por tirar jogadores da acomodação, Dorival foi elogiado internamente pelas mudanças táticas que promoveu no time - logo no único dia no CT ele comandou um treino tático que já não ocorria há semanas com Marcelo Fernandes.

Lucas Lima jogou mais próximo do ataque, Gabigol e Geuvânio não guardaram posição e fecharam pelo meio com Ricardo Oliveira dando opção, Victor Ferraz voltou à sua posição de origem, os laterais só avançaram alternadamente e a pior defesa do Brasileirão teve proteção no meio-campo com dois volantes – tanto que, pela primeira vez em cinco jogos a equipe passou sem sofrer gols.

Com mudanças que surtiram efeito de imediato, o Santos espera seguir reagindo neste Brasileirão.

Lancenet

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