quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ídolo, Coutinho aprova Santos sem Robinho: 'Saiu pela porta dos fundos'


Atacante era o principal alvo do Peixe no mercado. Alvinegro deve avançar atrás de outros nomes, especialmente que atuem no futebol do exterior

O Santos encerrou as negociações com Milan e Robinho e, pelo menos nesta janela de transferências, o sonho de repatriar o atacante foi adiado. Um ídolo do Peixe, no entanto, não está nem um pouco incomodado com o fracasso nas tratativas. Trata-se de Coutinho. O ex-jogador, que participou do lançamento do novo vestiário da Vila Belmiro, na quarta-feira, nunca aprovou o interesse do Alvinegro no Rei das Pedaladas e justifica a rejeição pela maneira como o antigo camisa 7 santista deixou a Vila Belmiro em 2005, quando forçou a saída para o Real Madrid.

- Pode ser (ídolo) para a torcida do Santos, mas nunca me disse nada. Um jogador que sai daqui pela porta dos fundos, para mim, não deve voltar. Inclusive pelo valor que pediu, o que é um absurdo. Por mim, ele fica onde está. Até porque nem vem sendo titular por lá - dispara.

Robinho era o principal alvo do Santos no mercado. Com o fim das negociações, o Peixe deve avançar atrás de outros nomes, especialmente que atuem no exterior. Como a janela para transferências internacionais fecha no próximo dia 20, o Alvinegro tem pressa - o vice-presidente Odílio Rodrigues já admitiu que alguns dos atletas que estão na mira santista jogam fora do país. Coutinho, porém, preferiu não opinar sobre reforços.

Eles (Santos) que têm os diretores. Então eles que procurem (risos). Há 200 mil caras trabalhando naquela secretaria. Então tem de buscar (reforços) - resume.

Coutinho reconheceu que é importante para o renovado elenco santista ter um jogador experiente como referência para os mais jovens. O ídolo do Peixe justificou a opinião tomando como exemplo a filosofia adotada no Santos dos anos 60, no qual despontou ao lado de nomes como Pelé, Pepe, Dorval e Mengálvio.

Naquela época, foi diferente. O time era bom, então entrava um (menino) de cada vez. Primeiro foi o Pelé, depois fui eu, antes tinha sido o Pepe. Mas os adultos bancavam a gente. Hoje, entram cinco ou seis moleques de uma vez. Quem banca? Se errarem, serão perdoados? Acho que tem de montar uma equipe forte e botar os garotos um de cada vez. É muita responsabilidade - concluiu.

Além de Robinho, o Santos já esteve atrás de Nilmar, do Al-Rayyan, do Catar, e Ignacio Scocco, do Newell's Old Boys, da Argentina. O Peixe desistiu das tratativas com o brasileiro e, por enquanto, não conversa mais com o segundo - que se despediu da Taça Libertadores na quarta-feira. Nomes como Kleber, do Grêmio, e Maxi Rodriguez, do Newell's, foram oferecidos, mas o Alvinegro os rejeitou.

Globoesporte.com

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