Clube será julgado em segunda instância no STJD pelo protesto da torcida contra o meia. Vice não crê em interdição do estádio para jogo com Verdão
Paulo Henrique Ganso já até estreou pelo São Paulo, mas sua saída do Santos ainda pode trazer problemas ao clube alvinegro. Nesta quinta-feira, o Peixe será julgado em segunda instância no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta das moedas atiradas no jogador, após a derrota do time por 3 a 1 para o Bahia, no dia 29 de agosto, pela 20ª rodada do Brasileirão.
Apesar do risco, o vice-presidente Odílio Rodrigues não acredita em uma nova interdição do estádio, como ocorrido recentemente pela falha no acesso de uma ambulância ao gramado, e acredita que o clássico contra o rebaixado Palmeiras será realizado na Vila.
Se o otimismo do dirigente não se confirmar e o Santos for condenado, poderá perder mando de campo de até dez partidas, além de ser obrigado a pagar uma multa de até R$ 100 mil.
– Espero que sim (o estádio seja absolvido). Já houve um julgamento e não vejo motivo para interditar a Vila Belmiro. O jogo está marcado e confiamos que será lá mesmo – disse Odílio.
O dirigente não acha que o rebaixamento antecipado do rival Palmeiras tire o brilho do clássico. Aliás, ele aproveita para se solidarizar com a situação do Verdão e torce pela volta para a Série A do Brasileiro.
– É sempre ruim, pois se trata de um time de tradição, torcida, camisa e história rica. Um clube grande estimula o campeonato e agrega valor presencial e econômico. Ficamos penalizados de ver o rebaixamento do Palmeiras. Não condiz com a história do clube. É um momento de infelicidade, mas o time tem força suficiente para se recuperar e passar por esse processo pela segunda vez. Desejamos sucesso – declara o dirigente.
Por fim, o vice-presidente adiantou que não está programada nenhuma promoção de ingressos para a partida. Mesmo com o time sem objetivos no Brasileirão, ele acredita na presença de Neymar para atrair o público.
Globoesporte.com
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