sexta-feira, 6 de março de 2009

Santos rebate críticas, mas reconhece força do Pacaembu

Cercado de muita polêmica, por conta da reclamação do São Paulo e da Portuguesa de Desportos, por conta da mudança do local da partida, Oeste e Santos se enfrentam neste sábado, às 19h10 (horário de Brasília), no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista.

Empolgados com a possibilidade de voltar a atuar em São Paulo, onde a torcida vem comparecendo em grande número, os jogadores admitem que, mesmo a casa do Peixe sendo a Vila Belmiro, o Alvinegro Praiano é muito forte também jogando no Pacaembu.

"A primeira vez que eu joguei no Pacaembu - contra Portuguesa Santista (amistoso) e Botafogo-SP (Paulistão) -, fiquei impressionado com a força que ela se impôs. Mais de 20 mil pessoas e essa pressão de casa cheia faz com que a equipe seja mais agressiva. Isso nos motiva a jogar e lutar mais pela vitória", reconheceu Roni. "A Vila é a nossa casa. Porém, no Pacaembu, o torcedor não deixa a desejar", completou o atacante.

Já o zagueiro Adaílton, que disputa com Paulo Henrique uma vaga na defesa por conta da suspensão de Fabão pelo terceiro cartão amarelo, optou por defender o direito de escolha do Oeste, isentando a diretoria santista das críticas, feitas principalmente pela Lusa, concorrente direta do Santos a um lugar nas semifinais da competição.

"Não é porque o jogo foi para lá que o Santos está sendo favorecido. De uma certa forma, estamos jogando em casa, mas esta foi uma decisão tomada pelo nosso adversário, visando um maior lucro financeiro. Não vejo nenhum problema nisso", comentou Adaílton.

Roni, que mais uma vez irá substituir Kléber Pereira, pensa da mesma forma. "Eu, sinceramente, não reclamaria porque o Oeste quer jogar no Pacaembu. Isso é um direito deles. É claro que para a gente é melhor, pois dá mais condições de apresentar um bom futebol, além de termos a maioria da torcida a nosso favor. Agora, se eles (Portuguesa) querem reclamar, devem fazer isso com o Oeste", emendou.

Gazetaesportiva.net

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