A polêmica decisão do Oeste em transferir o local do confronto contra o Santos pelo Campeonato Paulista de Itápolis para São Paulo tem irritado outros times que brigam com o time praiano por uma vaga no G-4. O diretor de futebol da equipe, Mauro Guerra, no entanto, segue indiferente às reclamações. Para ele, a mudança é legal e se deu pela impossibilidade da cidade do interior receber a partida.
De acordo com o dirigente, o Estádio Idenor Picardi Semeguini tem um de seus setores interditado, o que reduz a capacidade para cerca de 3 mil torcedores. Como a nova vistoria só foi marcada para essa semana, não haveria tempo suficiente para estabelecer a venda de ingressos e cumprir o que pede o Estatuto do Torcedor. No Pacaembu, o time ainda tem a chance de lucrar com um público maior.
"Com essa situação, definiu-se que, em vez de jogar aqui na região, pegaríamos o Santos no Pacaembu, onde temos esperança de um bom público e, fatalmente, uma grande renda", confirmou Mauro Guerra, em entrevista à Rádio Globo. Por se tratar do Santos, um time grande do Estado, o dirigente ainda minimizou as críticas e reclamações de que essa seria uma forma de inverter o mando de campo.
"É claro que em Itápolis seríamos o time da casa, mas, na nossa concepção, tanto faz o Santos jogar em São Paulo, em São José dos Campos, em Ribeirão Preto... Acomodamos o jogo assim porque teremos uma boa questão financeira, já que teremos renda e público", disse.
Mauro Guerra ainda deixou bem claro que a equipe pegará o Palmeiras, em 31 de março, pela 18ª rodada do Estadual, no Estádio Idenor Picardi Semeguini, desde que liberado pela vistoria. "Como não vamos ter problema com tempo, vamos pegar o Palmeiras em Itápolis. O Santos foi brindado com essa situação, ele não tem nada a ver com isso. Para eles ficou melhor, mas vão ter que jogar para ganhar", reconheceu.
Gazeta Press
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