terça-feira, 3 de setembro de 2013

Inspirado no Dortmund, Santos irá estudar como atrair torcida ao estádio

Clube tem uma das piores médias de público do Brasileirão mesmo sendo o terceiro clube com mais sócios do país. Clube alemão é usado como exemplo

Uma das missões do novo Comitê de Gestão do Santos é atrair maior público para os jogos da equipe. Mesmo sendo o terceiro clube com mais associados adimplentes no Brasil, perdendo apenas para Internacional e Grêmio, o Peixe tem audiência pífia em seus jogos, sendo o quarto pior do Brasileiro se considerados os jogos na Vila Belmiro – na primeira rodada mandou duelo contra o Flamengo no Mané Garrincha, em Brasília.

Um grupo foi formado na cúpula alvinegra para estudar o que fazer para atrair mais santistas para o estádio. A ideia é realizar pesquisas com sócios e torcedores comuns para identificar as justificativas para não ir aos jogos, além de estudar casos de sucesso.

Um exemplo citado pelos cartolas do Peixe é o do Borussia Dortmund, localizado em uma cidade com quantidade populacional semelhante à da cidade de Santos (quase 600 mil habitantes contra pouco menos de 500 mil) e que tem lotação máxima em quase todas as partidas. Outros clubes da Alemanha e da Inglaterra serão analisados.

Francisco Cembranelli, membro do Comitê de Gestão do Santos, é um dos que cuidará do assunto.

– Antes de internacionalizarmos a marca do clube, precisamos consolidá-la na cidade, no estado e no país. Você vê que as equipes da Europa que foram para o mercado asiático, por exemplo, já estavam bem consolidadas nacionalmente – afirma o dirigente, que é promotor.

Em meio à isso, o Peixe discute a construção de um novo estádio ou a reforma da Vila Belmiro. Arrendar o Pacaembu é outra alternativa.

Lancenet

Um comentário:

Anônimo disse...

Na minha opinião, como torcedor santista que mora em São Paulo, o Santos não pode ficar restrito a cidade de Santos, pois é um time mundial. O Pacaembu seria um bom exemplo de mando, alternando com a Vila. Outra coisa que pode ajudar é a venda de lugares nas cadeiras cativas. Elas ficam vazias sempre...