A negociação do Santos para repatriar o meia-atacante Carlos Eduardo,
ex-Grêmio e atualmente no Rubin Kazan, da Rússia, emperrou na última
quarta-feira. Isso porque, o clube acredita que o agente do jogador, Jorge
Machado, pode ter iniciado um leilão entre o clube paulista, o Fluminense e o
Flamengo.
“Não entráramos em leilão pelo Carlos Eduardo. Queremos o jogador, o Muricy
já disse que também quer, mas não vamos fazer loucura. Se ele espera isso
(leilão) do Santos, o Santos não vai fazer”, afirmou o vice-presidente do clube,
Odílio Rodrigues, após a vitória do Santos por 4 a 0 diante do Grêmio Barueri,
em amistoso no Pacaembu.
Além da disputa com os dois clubes cariocas por Carlos Eduardo, a diretoria
santista assustou com os valores financeiros pedidos pelo jogador na
transação.
A proposta salarial de Carlos Eduardo inclui o pagamento de luvas, que gira
em torno de R$ 2 milhões. Desta forma, a despesa da diretoria santista com o
atleta que estava sumido no futebol russo chegaria a R$ 600 mil, valor
considerado alto pelo Comitê Gestor do clube.
Os dirigentes santistas estão desgastados com negociações que envolvem
valores altos em relação às luvas. Recentemente, o clube acertou salários com
Nenê, ex-PSG, da França, mas esbarrou no parcelamento das luvas.
Além disso, a diretoria santista viu o jogador fazer leilão com outros clubes
e acertar sua transferência ao Al Gharafa, da Qatar.
Apesar da negociação difícil, o técnico Muricy Ramalho demonstra empolgação
com a contratação de Carlos Eduardo. Apesar de não gostar de fazer tal papel, o
treinador conversou com o jogador para tentar convencê-lo a jogar ao lado de
Neymar e companhia.
Após o amistoso contra o Grêmio Barueri, Muricy voltou a falar da importância
em contratar Carlos Eduardo.
“A gente tem a ideia de trazer um cara para jogar do lado esquerdo, porque às
vezes só Neymar não dá, ele não vai estar e tem de ter algum ali”, disse.
Uol Esporte
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