CBF confirmou nesta sexta-feira a renovação de contrato do atacante Andre até 2014. Outros destaques santistas na Copinha têm contratos longos
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando teve de correr muito para segurar os jogadores do time sub-20 que se destacaram na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a diretoria do Santos, neste ano, não está tendo problemas para renovar os contratos de seus garotos.
Nesta sexta-feira, sem alarde, nem novela, a CBF confirmou o registro do novo vínculo do atacante André, de 19 anos, que passa a valer até o dia 9 de janeiro de 2014. Outros destaques das categorias de base do Peixe, como o atacante Neymar e o volante Serginho e o meia Alan Patrick, ainda têm contratos longos com o Alvinegro. A dupla de zaga, Dudu e Alex, que também foi elogiada, estão seguros, ambos com contrato até 2011.
No caso de Neymar, considerada a principal estrela da base santista e que já está integrado ao elenco principal, o Santos tem a opção de renovação por mais dois anos (o vínculo do garoto se encerra em 4 de fevereiro de 2011).
O clube tem pelo menos mais seis meses para discutir a renovação (já que faltando seis meses para o vencimento o jogador pode acertar com qualquer outro clube). Em 2008, o Peixe teve dificuldades para segurar suas principais promessas. A negociaçao para a renovação do atacante Tiago Luis teve ares de novela. Com o atacante Alemão e o lateral-esquerdo Thiago Carleto nem houve acordo e ambos já deixaram o clube.
A diferença é que, neste ano, a maioria dos garotos entrou na Copinha com contratos já renovados. As exceções são o lateral-direito Tiago Lopes, cujo vínculo vence no próximo dia 15, o volante Anderson Carvalho, que só tem contrato até este sábado, e o meia Dênis, que não é do Santos.
Ele está emprestado pelo Paec ao Peixe até o dia 30 de junho. No caso de Tiago Lopes, já há uma negociação em andamento e existe a possibilidade de renovação por mais dois anos. Já Dênis está emprestado, mas com preço de multa estipulado. Basta a diretoria santista exercer o seu direito de preferência, pagar o que foi acertado, e segurar o atleta.
Adilson Barros
Globoesporte.com
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