sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Pituca revela táticas para não desfalcar o Santos e se cobra: “Chutes têm ido para cima”

Diego Pituca concede entrevista à Gazeta Esportiva (Ivan Storti/SFC)

Diego Pituca, ao lado de Carlos Sánchez, é o jogador mais presente do Santos em 2019. O meio-campista esteve em campo em 46 das 51 partidas na temporada e é um dos “intocáveis” sob o comando de Jorge Sampaoli.

E nas últimas semanas, a frequência de Pituca ficou ameaçada por conta de uma forte torção no tornozelo esquerdo. O volante virou o pé em 16 de setembro e não desfalcou o Peixe contra o Grêmio, cinco dias depois. Desde então, tem atuado no limite, com dor, injeções e tratamento em três períodos. Ele enfrentou os gaúchos, Fluminense, CSA, Vasco e Palmeiras.

“Sacrifício não. Estou com dor, não vou mentir, mas agradeço à fisioterapia e todo o departamento médico. Eu com três dias de lesão estava em campo antes de jogar contra o Grêmio. Agradeço a minha esposa pelo trabalho em casa também. Se estou em campo é para ajudar, não quero prejudicar a equipe e me prejudicar. Entro porque sei que posso ajudar”, disse Diego Pituca, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

“Eu tento descansar bastante, sou um cara tranquilo. Cansamos um pouco, claro, mas tento descansar para estar sempre 100% nos jogos. Em alguns jogos senti dor durante, tomei injeção, trabalhei com a fisioterapia. Agora tenho menos dor e isso tem me ajudado também”, completou o santista.

Pituca também comentou sobre a autocobrança. O atleta procura melhorar na finalização e se irrita a cada passe errado. Ele foi importante no segundo gol do Santos na vitória sobre o Palmeiras, ao finalizar antes do rebote de Jailson e Marinho aproveitar o rebote.

“Trabalho para isso. Não tenho acertado, brincamos que chutes têm ido para cima (risos). Trabalho diariamente para melhorar. Sobre o passe, fico muito irritado quando erro. Trabalho no dia a dia para melhorar sempre”, afirmou.

Visto como imprescindível por Sampaoli, Diego Pituca não quer saber de descanso e deve ser titular do Alvinegro contra o Internacional no domingo, às 16h (de Brasília), no Beira-Rio, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Veja outros trechos da entrevista:

Santos x Palmeiras

“A gente estava engasgado com o Palmeiras. Fizemos péssimo jogo no primeiro turno, não víamos a hora de enfrentar para mostrar nossa força. É difícil dormir, muita felicidade, mas já passou. Agora é pensar no jogo contra o Inter”.

Supremacia contra o rival

“Fizemos um jogo seguro. Sampaoli pediu para rodarmos bem a bola, sem mudar jeito de jogar. Estávamos ansiosos antes, mas dessa vez impomos nosso ritmo. Agradeço a torcida que nos apoiou. Esse é o Santos”.

Gosta de atuar como primeiro volante?

“Gosto de jogar, né? Não importa a posição, centroavante, volante… Estou aqui para ajudar o Santos”.

No primeiro turno, Santos iniciou contra o Internacional uma sequência de oito jogos sem perder. É possível repetir?

“A gente trabalha para isso. Tivemos sequência ruim, agora recuperamos bom futebol com muita conversa. Voltamos com o estilo que o Sampaoli pede. Será um jogo muito difícil, mas nos prepararemos bem pelos três pontos”.

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