quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Às vésperas de duelo contra o Flamengo, Sánchez refuta desconfiança sobre o Santos

"Nosso sonho é grande", diz meia uruguaio; Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta também foram temas de entrevista coletiva

Por Globoesporte.com


Sánchez fala sobre preparação para o jogo contra o Flamengo

Carlos Sánchez foi o primeiro entrevistado do Santos na semana do confronto direto contra o Flamengo, neste sábado, às 16h (de Brasília), no Maracanã, na "final" do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

Na coletiva, o uruguaio falou sobre a postura que o Santos precisa ter para vencer o Flamengo, comentou o reencontro com os ex-santistas Gabigol e Bruno Henrique e também com o compatriota Arrascaeta e criticou a desconfiança sobre o Peixe.



– Ninguém acredita que Santos vai lutar até o final. Isso se olha, se escuta, que Santos vai cair... E nós temos confiança, pensamos o inverso do que a maioria pensa. Estamos com muita força para conseguir coisas importantes. Caminho é largo, mas nosso sonho é grande e isso ninguém nos tira. Será difícil, mas temos que ser protagonistas. Como Sampaoli fala no dia a dia, temos que desfrutar o momento que vivemos – disse Carlos Sánchez, em entrevista coletiva.

– Não é sempre que se disputa um título. Temos que alimentar esse sonho do Brasileirão. Não tivemos grandes contratações, mas os jogadores que estão aqui querem conseguir coisas importantes e estamos aqui para isso. Conquistar depois de tanto tempo seria lindo. Temos que ser protagonistas e conquistar. Estamos em um time grande e mesmo que pensem o contrário, pensamos em dar o melhor e temos que dar o máximo em cada torneio – emendou o uruguaio.

Carlos Sánchez concede entrevista no Santos — Foto: Gabriel dos Santos

O Santos é o segundo colocado do Brasileirão, com 37 pontos, dois a menos que o Flamengo.

Veja mais respostas de Carlos Sánchez:

Reencontro com Gabigol e Bruno Henrique

– Temos que neutralizar os 11. Não só Gabriel ou Bruno Henrique. Estão em bom momento, tivemos também esse momento. Queremos retomar. Futebol tem passagens boas e não tão boas. Esse é o momento de demonstrar a nós mesmos que podemos lutar até o fim pelo torneio. Estamos em posição boa, temos que desfrutar esse momento. Não pudemos ganhar como visitante, então temos que ganhar de mandante. Estamos cometendo esses erros, mas podemos corrigir. Há muito campeonato pela frente.

Duelo contra o compatriota Arrascaeta

– Conselho não posso dar, é um jogador diferente. Muito bom. Passa um grande momento. Temos que pensar nos detalhes para que o time possa fazer uma grande partida lá. Não será fácil, nenhuma partida é fácil. Temos que nos motivar, é um grande time, com grandes jogadores. Pensamos em uma grande partida e não em um jogador. É o time inteiro e no que podemos fazer. Podemos fazer uma grande partida no Maracanã.

Carlos Sánchez em treino do Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC

Jogar contra um time mais ofensivo é diferente?

– Temos que nos adaptar rápido aos times que coloquem defesas com muita gente. Ou com pouca gente. Temos que nos adaptar e fazer a diferença. Flamengo é um grande time, um grande clube, mas temos que pensar em chegar bem em busca de grande partida. Não conseguimos vitórias para nos dar tranquilidade, mas temos que chegar bem e desfrutar do momento. Cada time joga suas partidas para somar. Temos que estar atentos a tudo isso e poder fazer diferença para seguir lutando e buscando nossos objetivos.

Postura do Santos no Maracanã

– Não podemos pensar só em defender o ataque do Flamengo. Temos que defender atacando o Flamengo. Será um grande duelo, dois times têm grandes jogadores e podem fazer a diferença. Que estejamos à altura do jogo em busca dos três pontos. Ideia do Santos sempre é vencer. Temos dias bons e ruins, mas sempre lutando por cada jogo como se fosse o último.

Ser reserva em algumas oportunidades

– Sim, me incomodo. Não gosto, nenhum jogador gosta, mas são decisões do técnico. Se não quer contar comigo, aceito, não gosto, mas aceito. E quando eu jogar, tentarei ajudar para dar confiança ao técnico. Quem não joga tem que seguir da mesma maneira. É normal essa situação, às vezes ele toma decisões e atleta precisa ter responsabilidade e calma, não ficar bravo e tentar ajudar a equipe da forma que for.

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