sexta-feira, 31 de março de 2017

Ibson relembra show do Barça, mas diz que resultado poderia ser outro: "Faltou coragem ao Santos"


Atualmente no Minnesota United, dos Estados Unidos, meio-campista viu do banco de reservas o passeio catalão. Segundo ele, uma postura diferente do Peixe abriria chance para um placar diferente

Campeão da Conmebol Libertadores Bridgestone de 2011, o Santos teve, ao fim daquele ano, talvez o maior desafio do clube no século. Encarar o poderoso Barcelona no Mundial de Clubes. Todo mundo já conhece o fim da história. Goleada dos espanhóis por 4 a 0 e uma verdadeira aula de futebol, como o próprio Neymar, na época atleta do Peixe, admitiu. O que faltou ao time brasileiro naquela ocasião? Um personagem da goleada conta para nós.

Em entrevista ao FOXSports.com.br, Ibson era reserva e entrou no lugar de Paulo Henrique Ganso já nos minutos finais. Do banco, viu um toque de bola refinado, liderado pela dupla Xavi e Iniesta, além de um Messi fatal. O meio-campista do Minnesota United, dos Estados Unidos, ressaltou que todos sabiam da força dos catalães, mas tem a consciência de que o resultado poderia, sim, ter sido diferente:

"A gente sabia que era difícil, mas o Santos tinha condição de vencer, pois a nossa equipe era forte. O Muricy conversou com a gente, pedia tranquilidade ao nosso elenco, que era muito bom. O Santos tinha condição de conseguir um resultado melhor, mesmo o Barcelona sendo impressionante. Faltou um pouco de coragem", afirmou o atleta, que acumula passagens por Flamengo, Sport, Corinthians, entre outros.

Sob a batuta de Neymar e Ganso, o Santos de Muricy Ramalho chegava empolgado ao Mundial de Clubes, mas ressabiado por conta de toda magia que rondava o Barcelona, na época dirigido por Pep Guardiola, considerado um dos melhores treinadores do mundo. Para combater todo o talento catalão, Muricy optou por um esquema com três zagueiros e cinco atletas no meio-campo. O objetivo era uma blitz para evitar os avanços à area santista. O que não aconteceu. Logo aos 16 minutos, gol de Messi. Tento que abriu a porteira na partida, permitindo com o que Barça colocasse seu ritmo de jogo em prática e, assim, botando o Santos na roda:

"O Barcelona é de outro mundo. Foi uma experiência diferente. Foi a melhor equipe que já joguei contra. Era muita qualidade naquele time. O entrosamento era muito grande. A posse de bola chamava atenção. Eles tinham muita paciência. Eles atacam, mas quando o adversário se fecha, eles recomeçam a jogada. Isso é diferente de tudo que vi", lembra Ibson.

Atualmente no Minnesota United, dos Estados Unidos, ele tem contrato até o fim de 2017, mas a tendência é de que continue no futebol norte-americano. Ibson, que está com 33 anos, não fecha portas para os clubes brasileiros, mas acredita que a cláusula de renovação por dois anos será exercida ao fim do atual vínculo. FoxSports

Um comentário:

Unknown disse...

Neymar já estava com dinheiro do Barcelona no bolso, e Ganso estava conturbando o ambiente, e Durval com Dracena eram o calcanhar de aquiles daquele time nunca gostei dessa dupla em campo o certo era ter um outro jogador com o Dracena em campo, aquele time do Santos colocou o Barcelona em um patamar de um time de Deuses e por isso tomou a goleada que tomou, porem Neymar já estava com dinheiro do rival no bolso deve ter jogado prejudicado com dinheiro rival pesando nos bolsos.