terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Dorival sonha transformar Santos em "universidade" para novos técnicos


Em 2016, treinador recebeu entre 60 e 70 pedidos de estágio. Agora, ele quer formalizar um programa para ajudar na formação de novos profissionais

Os planos de Dorival Júnior para o Santos não se resumem apenas aos resultados dentro de campo. O técnico gostaria de ver o clube como uma universidade de futebol, recebendo futuros treinadores.

O comandante santista é vice-presidente da Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol (FBTF), criada em agosto de 2013 para buscar a regulamentação da profissão no futebol brasileiro por meio da Lei Caio Júnior. 

– Nossa ideia é levar o conhecimento por intermédio dos institutos federais. Toda capital tem, no mínimo, um. Mas o Santos também poderia ser um local para futuros treinadores de futebol buscarem capacitação, como em uma universidade. Eu ficaria muito feliz – disse o técnico, em entrevista ao GloboEsporte.com.


Todos os meses, o Peixe recebe interessados na função de técnico e até treinadores já no mercado em busca de capacitação. Eles assistem aos treinos e podem vivenciar a rotina de um grande clube. Nomes como Dodô, Jamelli e Narciso participaram de estágios com Dorival no ano passado.

Esse intercâmbio de conhecimento é fundamental. Nós precisamos ajudar um ao outro, somos membros de uma classe que precisa evoluir e ser reconhecida
Dorival Júnior, sobre os técnicos

– Eu estou disposto a ajudar. Em 2016, recebemos entre 60 e 70 profissionais ou futuros profissionais no CT Rei Pelé. Tenho o maior prazer de mostrar como é, apontar algumas coisas do dia a dia e também ouvir, receber um feedback, uma visão diferente da que estamos acostumados. Sempre aprendo algo novo – completou.

Antes de retornar ao Alvinegro em julho de 2015, Dorival foi à Europa para aprender com técnicos como Pep Guardiola e Carlo Ancelotti. E como foi bem recebido por lá, quer retribuir. 

– Esse intercâmbio de conhecimento é fundamental. Nós precisamos ajudar um ao outro, somos membros de uma classe que precisa evoluir e ser reconhecida. Eu fui à Europa, aprendi, pude ver treinos, ouvir, conversar, e quero que o Santos também possa ser uma escola – concluiu. Globoesporte.com

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